O último dia da 13ª Mostra de Cinema Wallace Leal Valentin Rodrigues segue no Teatro Municipal, neste domingo, com: Mesa de debate “Criança Interior” (10h), Sessão oficina de Super 8 (14h), Mostra competitiva de curtas (16h), Mostra “Horizonte” (longa-metragem, às 18h) e o “Encerramento”, com homenagem e premiação (20h).
A Mostra Wallace Leal Valentin Rodrigues é uma realização da Prefeitura de Araraquara, por meio da Secretaria Municipal da Cultura e Fundart, com a produção de Primeiro Andar e Casa do Saci e apoio da Unesp – Faculdade de Ciência e Letras (FCLAr), Comitê de Ação Cultural FCL – Araraquara e o Grupo de Pesquisas em Dramaturgia, Cinema, Literatura e outras artes.
Toda a programação é gratuita e não é necessário a retirada de convites: basta chegar e aproveitar! Mais informações: www.araraquara.sp.gov.br e https://www.instagram.com/mostrawallace/ .
A Mesa de Debate “Criança Interior” continua a destacar como tema central: a produção de cinema infantil no interior. Depois, a Sessão Super 8 apresenta o filme realizado pelos alunos da Oficina de Super 8.
A partir das 16h tem mais uma Mostra Competitiva de Curtas, com: “Marta Consertadora de Guarda Chuva”, de Dannyel Leite (Santa Branca e Jacareí – SP); “A Casa Amarela”, de Adriel Nizer (Curitiba – PR); “A chuva não me viu passar”, de Leonardo Gatti (Florianópolis – SC); “O Pelo Encravado e Minha Pele Morta”, de Óscar Araújo (Campina Grande – PB); “Memórias Culinárias Do Quilombo Ausente Feliz”, de Lucas Assunção (Comunidade Quilombola do Ausente, Município de Serro – MG); “Asa Delta”, de Ângela Coradini e Felippy Damian (Cuiabá – MT); e “A Última Valsa”, de Fábio Rogério e Jean-Claude Bernardet (São Carlos/SP e São Paulo/SP).
Em “Marta Consertadora de Guarda Chuva”, de Dannyel Leite (Santa Branca e Jacareí – SP), guarda-chuva quebrado não é mais problema! É só chegar na feira de sábado em Santa Branca – SP e procurar a Dona Marta, consertadora de guarda-chuvas. O filme visa preservar a memória de trabalhos que, aos poucos, estão desaparecendo. O curta consiste em um registro que proporcionará a discussão quanto a importância dos ofícios para a história das cidades e seus moradores. A memória de um lugar é extremamente importante para o desenvolvimento da cultura e, principalmente, no registro de experiências significativas de tradições que não podem ser perdidas.
Em “A Casa Amarela”, de Adriel Nizer (Curitiba – PR), um entregador de aplicativo decide ajudar uma senhora com Alzheimer a encontrar o caminho de casa.
Já a “A chuva não me viu passar”, de Leonardo Gatti (Florianópolis – SC), apresenta Dona Célia, que só quer uma oportunidade de sentir novamente o gostinho da liberdade, ainda que por poucas quadras.
Em “O Pelo Encravado e Minha Pele Morta”, de Óscar Araújo (Campina Grande – PB), Núbia perde a mãe assim que assume o cargo de coveira na cidade que acabou de se mudar. A partir disso, Núbia se vê num ciclo infinito de lembranças e luto pela sua mãe.
“Memórias Culinárias do Quilombo Ausente Feliz”, de Lucas Assunção (Comunidade Quilombola do Ausente, Município de Serro – MG), mergulha nas profundezas de uma comunidade quilombola, onde cada ingrediente conta uma história e cada prato é um testemunho de gerações.
Em “Asa Delta”, de Ângela Coradini e Felippy Damian (Cuiabá – MT), o resultado de um concurso pode mudar toda a vida de Marta. Mas enquanto espera, seu corpo sedentário e sua mente extenuada vão enfrentar um dia onde seus medos mais íntimos parecem invadir o seu cotidiano.
Já “A Última Valsa”, de Fábio Rogério e Jean-Claude Bernardet (São Carlos/SP e São Paulo/SP), apresenta um filme em preto e branco.
Ainda, às 18h tem a Mostra Horizonte, com “Ousar viver! Histórias da Maria”, de Silvio Tendler – um documentário, longa metragem, que tem como objetivo apresentar e difundir as memórias e histórias da Maria, militante democrática que atuou desde o período da ditadura militar no Brasil, passando pela redemocratização e chegando à momentos atuais com presença marcante nos movimentos sindical e movimento de mulheres. O filme em sua estrutura básica articula entrevistas, presenciais e por meio digital, em planos abertos e fechados, com recortes, fotografias e imagens para compor a montagem. A personagem principal do documentário é Lúcia Maria Pimentel, militante na luta contra a ditadura após o Golpe de 1964. Maria, 76 anos, carioca e residente em São Paulo, foi presa ainda jovem, em 1969, por sua participação na resistência. Hoje, faz parte da diretoria executiva da Central de Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB).
Para fechar a programação, a partir das 20h haverá o encerramento oficial, com premiação e homenagens.
Toda a programação é gratuita. O Teatro Municipal está localizado na Av. São Bento, s/nº, na Praça Lívio Abramo, no Jardim Primavera.
SERVIÇO:
13ª Mostra de Cinema Wallace Leal Valentin Rodrigues
Local: Teatro Municipal de Araraquara (Av. São Bento, s/nº – Praça Lívio Abramo – Jardim Primavera)
Data: domingo (20 de outubro)
Programação:
10h: Mesa de debate “Interiores”
14h: Sessão Super 8
18h: Mostra “Horizonte” (longa-metragem)
20h: Premiação e encerramento
Grátis
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