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Nadador de Araraquara pede ajuda para a Para-DV

Ladrões levaram dinheiro arrecadado em campanha da ONG

Em uma postagem em sua página no Facebook, o nadador paralímpico Alex Palhares Viana relatou uma situação dramática. Ele conta que trabalha voluntariamente em uma ONG para deficientes visuais, a Para-DV, que foi vítima de um roubo no final de semana. "Há algum tempo vim falar com vocês sobre a venda de rondeles. Pois bem, cheguei hoje para trabalhar e qual foi a minha surpresa ao encontrar a porta arrombada. Entraram durante o final de semana e levaram parte do dinheiro da campanha, além de um i-pad que é utilizado nos atendimentos, e meu relógio, um cronômetro falante que eu uso para dar as aulas de educação física", postou.

Alex completa dizendo que isso é muito triste, pois são mais de 20 anos da entidade que atende Araraquara e região com um trabalho totalmente gratuito, com mais de 70 pessoas atendidas por mês. "Gostaria muito de pedir a ajuda de todos, quem puder colaborar eu agradeço bastante", acrescenta.

O telefone da ONG é (16) 3333-1212. Para quem se interessar em ajudar, o depósito de qualquer valor pode ser feito na Caixa Econômica Federal, Agência 0282-3, Conta 915-5, CNPJ 010538060001-00.

Um pouco sobre a PARA-DV

A PARA-DV (Associação para o Apoio e Integração do Deficiente Visual), começou a partir da união de pais, adultos com deficiência visual e profissionais da área da saúde e educação com a finalidade de buscar meios para que pessoas com deficiência visual recebessem orientação e atendimentos especializados para garantir uma vida mais plena e participativa.

Iniciaram as atividades em setembro de 1995, com a realização de um curso de Braille para adulto, de um programa de adaptação de auxílios ópticos e não ópticos e acompanhamento pedagógico para crianças. Ao longo dos anos, acrescentaram vários programas e instituíram parcerias com órgãos públicos e privados, além de realizarem cursos de formação para pais, professores e comunidade em geral.

Durante os 22 anos de existência, mais de 300 pessoas com deficiência visual e suas famílias foram atendidas. Seus integrantes acreditam em um mundo no qual as pessoas com deficiência visual possam exercer sua plena cidadania por meio da participação em todas as instâncias sociais. E é na construção desse mundo que o trabalho da ONG se fundamenta.

 

Carlos

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