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Parque do Basalto terá lago ornamental

Com o investimento de R$ 740,2 mil, novo ambiente aquático visa proporcionar uma nova ferramenta de educação ambiental

Neste sábado (6), às 11h, será realizada a solenidade que marcará a assinatura da Ordem de Serviço para o início das obras do lago ornamental do Parque Natural Municipal do Basalto, que fica na Av. São João, s/n, Jardim Pinheiros, em Araraquara.

O objetivo do novo espaço é proporcionar aos visitantes uma nova ferramenta de educação ambiental voltada ao conhecimento de espécimes da fauna e da flora dos recursos hídricos da Bacia Hidrográfica do Tietê/Jacaré, bem como uma área para lazer e contemplação do meio ambiente natural.

A obra, que terá o custo de R$ 740.275,20, será realizada a partir de contrapartida firmada com a empresa MRV Incorporações, como compensação ambiental decorrente de intervenção em vegetação na área urbana, estabelecida pela Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Sustentabilidade. Os procedimentos para a compensação ambiental têm como base a lei complementar número 980 de 30 de novembro de 2022.

Os serviços envolvem a montagem de um ambiente aquático que consiste na montagem de um reservatório de água com perfil estético, implementado com sistema hidráulico de circulação de água, interligados a um sistema de filtragem e tratamento eficiente que garantirá parâmetros ideais de água cristalina e bem-estar dos peixes.

O investimento também inclui serviço de paisagismo do entorno dos ambientes aquáticos e introdução de peixes e outros animais, além da limpeza pós-obra e transbordo e descarregamento de materiais. Ainda será responsabilidade da empresa a realização do teste de carga; realização dos testes de funcionamento do sistema e qualidade ideal da água; assessoria no aspecto biológico do sistema; além do treinamento e orientação de pessoa indicada para os procedimentos de manutenção básica do sistema e dos equipamentos utilizados.

O Parque do Basalto

O Parque Natural Municipal do Basalto ocupa uma área de 65 mil metros quadrados. No local onde o parque foi estruturado funcionou a Pedreira Santo Antônio, que explorou o basalto existente no solo entre 1938 e 1965, quando a pedreira foi desativada. A área ficou abandonada até 1996, quando ocorreu o interesse da Uniara pela construção de um parque ecológico no local. O parque, que nasceu da recuperação de uma área degradada, foi inaugurado em 2000.

O espaço foi fechado em 2017, e até 2018 estava sob responsabilidade da Uniara, que cuidava da manutenção e preservação do local desde 1998. A partir de 2018, o local ficou sob responsabilidade do Daae e vinha recebendo manutenção permanente (roçagem, varrição e poda de vegetação), além de vigilância 24 horas. Em 2021, passou a ser administrado pela Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Sustentabilidade.

Em 5 de junho de 2022, marcando o Dia Mundial do Meio Ambiente, a Prefeitura entregou à população o Parque do Basalto totalmente revitalizado. O espaço foi reaberto para visitação pública e projetos educacionais, monitorados junto à Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Sustentabilidade.

O investimento total na revitalização foi de R$ 1.018.614,25, incluindo implantação do Centro de Educação Ambiental, reforma da guarita do parque (com demolição e construção de alvenaria, limpeza e substituição de pisos cerâmicos e de concreto, pintura e revestimento, substituição e limpeza de forros, coberturas, portas e janelas, reforma da cozinha, banheiros e instalações elétricas e hidráulicas); e execução de quiosques, escada de acesso à cachoeira, passarela e reforma do guarda-corpo existente, entre outros serviços, incluindo colocação de alambrado, reparos no madeiramento e obras de iluminação, com instalação de 143 luminárias de LED, entre ornamentais e públicas.

O parque tem como destaque a sua grande biodiversidade, com mais de 350 espécies de árvores catalogadas e 110 espécies de aves, entre elas algumas ameaçadas no Estado de São Paulo, além de cachoeira e paredões da rocha basalto, originados por meio do resfriamento de derrames de lava ocorridos há mais de 120 milhões de anos. O espaço público é cortado pelo Córrego da Caixa D’Água ou Córrego Pinheirinho, afluente do Ribeirão do Ouro, sendo indispensável para a conservação do recurso hídrico – segundo estudos, após a passagem pelo parque, as águas apresentam melhores características físicas, químicas e biológicas.
Além de proporcionar melhorias nas condições ambientais locais, que se refletem positivamente na qualidade de vida das pessoas, o parque também tem uma importância econômica devido à sua beleza paisagística e fácil acesso, se tornando um importante instrumento de renda para diversos segmentos, entre eles o turismo, a hotelaria e a fotografia profissional (álbuns para casamentos, fotos de gestantes, fotos de crianças).

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