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Polícia Civil esclarece morte de cabeleireiro

Investigado morava a cerca de 200 metros da casa da vítima em São Carlos

Na noite desta quinta-feira (15), o delegado Doutor João Fernando Batista, da DIG (Delegacia de Investigações Gerais), de São Carlos-SP, deu uma entrevista aos jornalistas Valdir Penteado e Ana Dias, do Site Comando VP, para falar do esclarecimento de um latrocínio ocorrido na cidade, no feriado de 7 de setembro.

Na ocasião, o cabeleireiro Rodson Sergio Pires, de 54 anos, foi encontrado morto em sua residência na Vila Prado e objetos da residência e o carro da vítima foram roubados do local. O delegado relatou que a vítima foi morta estrangulada com um cabo de rede de internet.

Nesta quinta-feira, o delegado falou da prisão de um homem de 28 anos, que mora a cerca de 200 metros da casa da vítima. Em sua versão, ele relatou que tinha um relacionamento com o cabeleireiro.

Segundo o delegado, o indivíduo, que foi detido na quarta-feira (14), teria ido até a casa da vítima na madrugada do dia 7, por volta das 04h20. A vítima abriu o portão e o rapaz entrou no imóvel. Em seguida, outros dois indivíduos desconhecidos invadiram o imóvel.

Consta que cerca de uma hora depois, estes dois homens saíram do local com o carro da vítima, um FIAT/Palio. Foram roubados da casa uma TV, celular e um aparelho de som.

O indivíduo preso, saiu cerca de 10 minutos depois e chegou a trocar de roupa algumas vezes durante a fuga. O carro do cabeleireiro foi encontrado posteriormente no Bairro Cruzeiro do Sul. 

Na delegacia, o preso chegou a dar várias versões do fato, que não convenceram a polícia. Uma delas seria de que ele foi trancado em um dos cômodos, enquanto a vítima era morta. Ele disse que não chamou a polícia pois teria ficado com medo, porém, não soube explicar o motivo de ter trocado de roupas logo após sair da residência.

Na porta da casa foi encontrada uma mancha de sangue, porém foi descartada a hipótese de ser do cabeleireiro, que teria morrido por estrangulamento e não apresentava outros sinais de violência pelo corpo.  

A prisão preventiva do homem foi pedida pelo delegado e a equipe da DIG continua com as investigações na tentativa de localizar os outros dois indivíduos.

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