A Polícia Civil iniciou na manhã desta quarta-feira (2) a reconstituição de um crime ocorrido em março, no Jardim Paraíso, em Araraquara.
Roberto Aparecido Franco foi morto baleado dentro de um apartamento no final da tarde do dia 10 de março. Na ocasião, a PM estava no bairro averiguando informações sobre um procurado pela justiça.
A Polícia Civil trabalha agora com as versões dos policiais militares e dos peritos, que analisam os disparos feitos dentro do apartamento.
Relembre o caso
Roberto Aparecido Franco tinha de 44 anos e morreu baleado dentro de um apartamento do condomínio residencial do Jardim Paraíso, em Araraquara.
Segundo apurado pelo Portal Morada, policiais militares estavam no bairro averiguando a informação que um procurado pela justiça estava pelo local.
Ao chegar no prédio, os policiais teriam sido recebidos com disparos de arma de fogo efetuados pelo suposto procurado. A polícia revidou aos tiros e alvejou o indivíduo.
Uma equipe do SAMU – Serviço de Atendimento Móvel de Urgência – foi acionada, mas o suspeito morreu antes de ser socorrido
O Delegado Marco Aurélio Barbosa confirmou que uma arma foi apreendida e dois documentos de identidade foram encontrados no local. As armas dos policiais envolvidos na ocorrência também foram apreendidas para ser periciadas.
A viúva do suspeito M.L.S., de 56 anos, contesta a versão dos policiais. Ela afirmou na ocasião que seu marido não era bandido e trabalhava como pedreiro. Ela acredita que Franco se assustou com os PMs, pois estava em atraso com a pensão alimentícia de um filho. A cabeleireira alegou ainda que a vítima não tinha passagem pela polícia.
