A prefeitura de Araraquara estabeleceu convênio com a UFSCar (Universidade Federal de São Carlos) na realização de um censo que apresente o Diagnóstico Situacional da Pessoa Idosa de Araraquara.
Essa iniciativa venceu a plenária temática de Idosos do Orçamento Participativo, no ano passado, como uma prioridade eleita pela população. Para a realização do censo, foi contratada a Fundação de Apoio Institucional ao Desenvolvimento Científico e Tecnológico da Universidade Federal de São Carlos (FAI/UFSCar), pelo valor de R$ 60 mil. A UFSCar possui um Departamento de Gerontologia.
O resultado será um diagnóstico social do idoso em Araraquara: como vivem os idosos da cidade, sua capacidade funcional, autonomia e independência, que são pilares para o envelhecimento bem sucedido e com qualidade de vida.
"Nós não sabemos a condição que o idoso está. Esse diagnóstico será fundamental para as políticas públicas. Araraquara é uma cidade com qualidade de vida diferenciada e, portanto, a expectativa de vida está aumentando", afirmou o prefeito Edinho Silva.
A presidente do Conselho Municipal dos Idosos, Sílvia Carmagnani, comemorou a conquista. "O idoso de Araraquara está ganhando com esse censo", afirmou. Oriomar Sampaio Carmagnani, a Teca, representando o COP (Conselho do Orçamento Participativo), destacou a participação popular. "Podemos e devemos acreditar no OP. Nós vamos conhecer a realidade, o diagnóstico qualitativo e quantitativo dos idosos", revelou.
Segundo a Fundação Seade (Sistema Estadual de Análise de Dados), em Araraquara, a população acima de 60 anos representa 16,76% do total de habitantes, o que totaliza aproximadamente 38 mil idosos. Essa média é maior que a da região central do Estado (15,77%) e que a de todo o Estado (14,43%).