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Presos por homicídio são inocentados pela justiça

Vítima vivia sob identidade falsa em Araraquara e morreu atropelado em 2020. Suspeitos foram soltos após decisão

O Tribunal do Júri de Araraquara considerou inocentes dois suspeitos de praticarem um crime, em Araraquara. Edson Alves da Silva e Leandro Oliveira Santos, ambos presos desde 2020, tiveram suas prisões revogadas após o anúncio da decisão do júri, na madrugada desta quarta-feira (13), no Fórum de Araraquara. 

Além dos dois suspeitos que estavam presos, Maxuel Vitório da Silva foi declarado culpado pelo crime de ocultação de cadáver e condenado a pena de 1 ano, 02 meses e 11 dias, além de multa. A pena, no entanto, foi substituída por prestação de serviço à comunidade e prestação pecuniária. 

Entenda o caso

Em 10 de junho de 2020, um homem andava com sua bicicleta elétrica, na Avenida Plinio de Carvalho, na Vila Xavier, em Araraquara, quando foi atropelado e sequestrado. Durante as investigações, a DIG (Delegacia de Investigações Gerais) descobriu que a vítima, Vicente Ricardo Viegas, era morador da na mesma rua em que foi atacado, era casado há dois anos e tinha uma filha de 6 meses, mas vivia sob falsa identidade.

O verdadeiro nome da vítima era Cleder Gonzaga Hilário, procurado pelo feminicídio da sua ex-companheira, Maria Aparecida da Silva Santos, de 50, dentro de um motel as margens da Rodovia Raposo Tavares em Cotia, no final de 2017. Os investigadores descobriram que seu desaparecimento estava ligado à morte da ex-companheira. Os três suspeitos, inclusive, eram ligados à mulher morta em Cotia – Edson Alves da Silva e Leandro Oliveira Santos eram, respectivamente, tio e genro (os dois estavam presos e foram soltos). Maxuel Vitório da Silva, filho da vítima por feminicídio, o condenado que estava foragido, agora condenado à prestação de serviço.

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