A programação do FIDA 2024 – Festival Internacional de Dança de Araraquara neste domingo (22) apresenta uma oficina e três espetáculos, passando pelo Museu Ferroviário, Casa SP Afro e Teatro Municipal. A programação gratuita é uma realização da Secretaria Municipal da Cultura e Fundart.
O elenco do GDC-UFBA (Grupo de Dança Contemporânea da Universidade Federal da Bahia) abre a programação do domingo com a Oficina de Dança “Danças e confluências pretas”, na Casa SP Afro, das 10h às 12h. A oficina, com classificação livre, abordará as danças de matrizes africanas pretas baianas. As inscrições estão abertas pelo link: https://bit.ly/oficinasfida2024.
Às 10h30, a Cia. Papapumpá encerra a temporada do espetáculo de sapateado “FerroVias” no Museu Ferroviário Francisco Aureliano de Araújo. A apresentação inclui recursos de acessibilidade: Libras e Audiodescrição. É só chegar! Não há necessidade de retirar ingressos antecipadamente.
O encontro do ferro do sapato com o ferro dos trilhos originou o espetáculo de sapateado “FerroVias”. O espetáculo se pauta no patrimônio ferroviário e parte de uma relação afetiva, sensível e imaterial do patrimônio cultural de sua comunidade. Assim, “FerroVias” é uma celebração a cultura ferroviária tão marcante nas vidas dos brasileiros e que, na contemporaneidade, volta a ser tema de políticas públicas que voltaram a refletir a importância da mobilidade e da sustentabilidade dos meios de transporte, logística e locomoção.
O espetáculo busca sensibilizar o público sobre os fluxos da vida entre chegadas e partidas, explorando cada vez mais o uso de elementos percussivos e possibilitando uma “independência” do acontecimento artístico em relação à estrutura do palco convencional. No elenco estão os bailarinos: Daniela Perez, Giovane Marques, Lídia Duarte, Nara Féres e Thauana Souza. “FerroVias” é uma realização do Governo do Estado de São Paulo – Secretaria de Cultura e Economia Criativa – Proac, com apoio da Secretaria Municipal da Cultura – Fundart, Renata Crespi Ballet, Açaizeiro e Vídeo In Foco Filmes.
À noite, no Teatro Municipal, a partir das 19h, a programação apresenta mais dois espetáculos: “Um pano na boca”, com Ireno Junior, da Plataforma Danças Que Temos Feito – Dqtf (PI) e “Para dar o nome #pedra”, selecionado por meio do edital transartístico da Secretaria Municipal da Cultura e Fundart.
“Um pano na boca” – experimento solo de Ireno Júnior – é uma dança devir, inacabada, rascunhada pelas memórias das poéticas dos enfrentamentos de um corpo que insiste em existir ao seu modo. É um experimento solo que surge dos princípios compositivos do espetáculo “Valentar”, de sua concepção e construído dentro da Plataforma Danças Que Temos Feito.
“Um pano na boca” investiga, como um de seus princípios coreográficos, o desejo de dançar com um pano na boca para dar vazão a esta dança devir que enfrenta assombros impregnados na carne e tendo a valentia como guia deste processo.
“Um pano na boca” é uma concepção de Ireno Júnior, com trilha sonora e projeções assinadas por Samuel Alvís. O trabalho é uma produção da Plataforma Danças Que Temos Feito e conta com o apoio para ensaios da Escola Estadual de Dança Lenir Argento.
Ireno Júnior é artista da Dança e doutore em Dança pela UFBA, onde fez mestrado e especialização. Atua com direção, curadoria, coreografia, produção e dramaturgia em dança. Ireno coordena a plataforma Danças Que Temos Feito e, atualmente é pessoa docente e coordenadora (ênfase eixo Dança Infância) da Escola Estadual de Dança – Lenir Argento, além de docente do curso técnico em dança da Escola Técnica de Teatro Professor José Gomes Campos. É pessoa diretora e criadora de espetáculos, tais como: Guiança (2022), Valentar (2021), Braços Pra Que Te Quero (2018), Eólico desdobrado (2017).
Vale destacar que Ireno tem pesquisado sobre a “vulnerabilidade como jeito de fazer em dança” e “Estudos Queer em corpos que dançam”. Suas criações problematizam os assombros no/do corpo (assunto que desenvolveu no doutorado em Dança).
O último espetáculo do domingo é “Para dar o nome #pedra”, selecionado por meio do edital transartístico da Secretaria Municipal da Cultura e Fundart.
O trabalho dá continuidade do projeto “Para dar o nome #tercacos”, trazendo um novo texto autoral nomeado #pedra e duas novas intérpretes. No palco, três mulheres completamente diferentes permeiam sentimentos e emoções entrelaçados a partir da narrativa, formando um encontro profundo sobre a dor, a transformação e a renovação.
“Para dar o nome #pedra”, apresenta as bailarinas Marineia Pereira da Silva e Tais Magnani e a atriz Patrícia Assunção. Vale destacar que Tais assina a coreografia e Patrícia a dramaturgia.
Os ingressos para os espetáculos são gratuitos E devem ser retirados no local da apresentação, uma hora antes do início.
SERVIÇO:
FIDA 2024 – Festival Internacional de Dança de Araraquara
Data: domingo (22 de setembro)
· Programação:
10h às 12h: Oficina de Dança “Danças e confluências pretas”, com Elenco GDC/UFBA (BA)
Local: Casa SP Afro Brasil Oswaldo da Silva – Bogé (Av. Paulo da Silveira Ferraz, n° 1195 – Vila Xavier)
10h30: Espetáculo “FerroVias”, com Cia. Papapumpá
Local: Museu Ferroviário Francisco Aureliano de Araújo (Rua Antonio Prado, s/n° – Centro)
19h: Espetáculo “Um pano na boca”, com Ireno Junior (PI)
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Espetáculo “Para dar o nome #pedra”
Local: Teatro Municipal de Araraquara (Av. Bento de Abreu, s/n° – Praça Lívio Abramo – Jardim Primavera)
Programação gratuita
Oficinas – Inscrições abertas: https://bit.ly/oficinasfida2024
Espetáculos – ingressos distribuídos uma hora antes da apresentação, no local da atividade
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