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Quase 20 anos depois: Júri do ex-promotor acusado de matar jogador de basquete começa em junho

Sônia Modanez e Fabio Pira: pais da vítima esperam por justiça há quase duas décadas. Diego (foto da direita), foi assassinado em 2004

Depois de quase 20 anos, o ex-promotor Thales Ferri Schoedl será julgado em júri popular em Bertioga-SP, pelo assassinato do jogador de basquete são-carlense, Diego Modanez. O crime aconteceu em dezembro de 2004.

Thales Ferri Schoedl será julgado sob o comando do juiz Felipe Feliz da Silveira e do promotor de Justiça, Renato dos Santos Gama. O processo está correndo pela 2ª Vara Judicial da Comarca de Bertioga.

O ex-promotor já tinha sido absolvido anteriormente, mas houve a anulação do julgamento em decisão do Supremo Tribunal Federal (STF).

Na época do julgamento, Schoedl gozava de foro especial porque ainda ocupava o cargo de promotor. O Conselho Nacional do Ministério Público negou o vitaliciamento do cargo em 2008 e o ex-promotor foi exonerado e, portanto, irá a júri popular.

O crime

O atleta Diego Modanez foi morto quando passava as festas de fim de ano na Riviera de São Lourenço, em Bertioga, com um grupo de amigos. Segundo consta, o ex-promotor teria baleado Diego após ele e um amigo terem mexido com sua namorada. Diego morreu e um outro companheiro sofreu ferimentos, mas sobreviveu.

Depois de ser preso, o ex-promotor alegou legítima defesa e chegou a ser absolvido por decisão de desembargadores do Órgão Especial do Tribunal de Justiça de São Paulo.

A mãe de Diego, Sônia Modanez, que lutou desde o início pelo julgamento de Schoedl em júri popular, falou com o Jornal Primeira Página de São Carlos e comemorou o fato. “É com grande emoção que passo essa notícia tão esperada para o Mundo inclusive para os São-Carlenses. Foi uma espera árdua que me parecia impossível de ter justiça. Nunca perdi minha esperança que um dia honraria a memória do meu filho. Agora só esperar o juíz marcar a data do júri popular“.

Fonte e fotos/Marcos Rogério (Jornal Primeira Página)

Ed Junior

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