O Real Madrid sagrou-se campeão do Mundial de Clubes da Fifa neste domingo ao bater o anfitrião Kashima Antlers no Estádio de Yokohama, no Japão. O título, no entanto, veio com muito sofrimento, após um empate por 2 a 2 no tepo normal e uma vitória na prorrogação, onde brilhou o talento de Cristiano Ronaldo, que marcou dois gols e decretou a vitória por 4 a 2.
No estádio em que a seleção brasileira conquistou o penta em 2002, o atual campeão europeu também chegou ao topo do mundo pela quinta vez. O Real conquistou três Copas Intercontinentais (1960, 1998 e 2002), torneio que colocava frente à frente os campeões da Europa e da América do Sul, e um troféu no formato atual do Mundial de Clubes, já com a participação de times de todos os continentes, em 2014.
O jogo também foi marcado por uma polêmica, quando o árbitro zambiano Janny Sikazwe deixou de expulsar o capitão “merengue” Sergio Ramos, que cometeu falta dura no fim do tempo regulamentar, quando já tinha recebido um cartão amarelo. O árbitro chegou a colocar a mão no bolso, ameaçando dar o vermelho, mas voltou atrás, sem que o recurso do vídeo fosse oficialmente acionado, quando o regulamento prevê que pode ser justamente usado nesse caso.
Os comandados de Zinedine Zidane fecham o ano com três títulos internacionais, depois da conquista da 11ª Liga dos Campeões do clube, em maio, e da Supercopa da Europa, em agosto. Líder isolado do Campeonato Espanhol, o Real não perde desde abril e ampliou seu recorde de invencibilidade para a marca impressionante de 37 jogos.
Com o “Hat Trick”, CR7, que conquistou a quarta Bola de Ouro na última segunda-feira, também se consagrou como artilheiro do Mundial, com quatro gols marcados. Nas outras duas edições em que participou, ele havia anotado apenas um gol, em 2008, quando defendia o Manchester United.
