InícioCultura+CulturaRolêFeira chega a sua 21ª edição neste domingo (13)

RolêFeira chega a sua 21ª edição neste domingo (13)

Feira será realizada na Praça do Faveral

Neste domingo, 13 de agosto, acontece a RolêFeira das 15 às 22 horas na Praça do Faveral. A 21ª edição trabalha o tema “Brasil com S” apresentando em sua programação a diversidade cultural brasileira, com muita música, lançamento de livro, roda de capoeira e oficina de chocalhos, sessão de cinema e exposição.

A feira de economia criativa organizada pelo Coletivo Rolê, se consolida como a maior de Araraquara e região com 100 expositores e inova promovendo a inclusão: desde a edição anterior a comunidade surda pode fazer suas compras e participar das atividades mediadas por intérpretes de libras. Além disso, há a preocupação com a responsabilidade ambiental promovendo a Gestão de Resíduos em parceria com a Minhocaria, e a promoção de atividades esportivas ocupando a quadra da praça. Tudo isso para garantir diversão a toda a família e construir formas de consumo mais conscientes.

Fortalecendo a economia local e regional, a feira conta com empreendimentos em diversos segmentos como: cosméticos, moda, artes, ilustrações, quitutes, decoração, acessórios, prestação de serviços, bebidas, decoração e outros. A feira recebe o público a partir das 15h.

A programação cultural tem início às 16h30 com aulão de capoeira com o grupo Abadá Capoeira. Aberta a todos os públicos, sob o comando do mestre Patrcik, o aulão experimental de Capoeira acontece nas quadras da praça, fomentando a cultura popular brasileira através do gingado, da dança, e da luta de resistência que a Capoeira traz.

Às 17h o público infantil pode se divertir na Oficina de Chocalhos com o facilitador Eduardo Marçal. Utilizando materiais alternativos e recicláveis, os participantes construíram chocalhos únicos e aprenderão noções básicas de ritmo e da cultura popular musical.

Na sequência, às 17h30 a editora Letraria traz o Lançamento especial do livro: Meu pai também usa touca de cetim? , junto com um bate papo com os autores Cintia Almeida da Silva Santos e Marcel Pereira Santos. A obra dá continuidade ao diálogo antirracista iniciado no livro “Minha mãe usa touca de cetim”, de Cintia Santos. Também haverá sessão de autógrafos!

O som começa a rolar às 18h com a discotecagem do DJ Maccedo que apresenta em seus sets muito afrobeat, groove, soul, macumbadélica, MPB, Samba, RAP, House, Funk.

E vai ter cineminha!! A RolêFeira recebe às 19h30, em parceria com a Unesp Araraquara, a 11ª Mostra Ecofalante de Cinema, um projeto de exibições a céu aberto que apresenta o curta/documental 0,2 Miligramas de Ouro Brasil (2021) do diretor Diego Quindere de Carvalho.

Durante toda a feira tem Exposição do Projeto Encruzilhada Futurista – Travada à céu aberto, um projeto de residência artística, afetação cultural e moda, pensado desde 2019 por artistas racializados, trans e dissidentes sexuais na cidade de Araraquara. O projeto se propõe a criar narrativas que subvertem a hegemonia branca cis-heteronormativa através de concepções de roupas usando a técnica de upcycling e transmutação têxtil.

Fechando a programação, a partir das 20h30, o bailinho Rolê é com S de Samba! O show com Eloi Brito Quarteto: a música instrumental brasileira, promete aquecer os corações e colocar todo mundo para dançar. O repertório apresenta composições de artistas consagrados do Samba, Choro, Baião e Maxixe. O bandolinista, Elo Brito, em sua execução carrega grande influência do mestre Hamilton de Holanda, uma escola moderna que carrega a improvisação como elemento característico, além de ter como referência grandes nomes da música popular brasileira, como Jacob do Bandolim, Pixinguinha, Nelson Cavaquinho, Dona Ivone Lara, Hermeto Paschoal, Luiz Gonzaga, Ernesto Nazareth, entre outros.

A 21ª edição da RolêFeira conta com o apoio da Minhocaria na gestão de resíduos, FCLAR – Unesp Araraquara e Projeto Ecofalante, Prefeitura de Araraquara por meio da Secretaria Municipal de Cultura, Fundart, Secretaria do Trabalho e do Desenvolvimento Econômico e Turismo, e Coordenadoria de Trabalho e Economia Criativa e Solidária.

Realização: Coletivo Rolê

SERVIÇO:

Evento: RolêFeira – 21ª edição – Brasil com S

Data: 13 de agosto (domingo)

Horário: das 15 às 22h

Local: Praça do Faveral – Rua Henrique Lupo (próximo ao número 331)

Atividade gratuita para todas as idades

Página da feira do facebook:

https://www.facebook.com/rolefeira/?ref=bookmarks

EVENTO no facebook:

https://www.facebook.com/events/1239552776758609/?ref=newsfeed&locale=pt_BR

Para saber mais:

15h – Abertura

Mais de 90 expositores com empreendimentos em diversos segmentos como: cosméticos, moda, artes, ilustrações, quitutes, decoração, acessórios, prestação de serviços, bebidas, decoração e outros. #CompreLocal #CompreDeQuemFaz

16h30 – Aulão de capoeira com mestre

O grupo Abadá Capoeira – Araraquara, é uma associação brasileira de apoio e desenvolvimento da arte capoeira de referência mundial e tem como presidente fundador: Mestre Camisa. Sob o comando do mestre Patrcik, oferecerá um aulão experimental de Capoeira nas quadras da praça, assim fomentando a cultura popular brasileira através do gingado, dança, e luta de resistência que a Capoeira traz. A Aula é gratuita às 16h30 na quadra poliesportiva da praça do faveral

17h – Oficina de chocalhos

A oficina de chocalhos com Eduardo Marçal, oferece atividades musicais por meio de um instrumento presente na cultura popular brasileira, para com isso contribuir para com o desenvolvimento musical e a coordenação motora dos participantes. Além disso, promove a

coloração e personalização do instrumento para que os participantes se sintam parte dele. O facilitador Eduardo Marçal é cientista social em formação, ritmista da escola de samba Tom Maior, ator formado pelo Senac, arte-educador, atuando há 2 anos no programa das oficinas culturais da cidade de Araraquara e percussionista no grupo Encontro de Raízes.

Através de materiais alternativos e recicláveis os participantes construíram chocalhos únicos e aprenderão ensinamentos básicos de ritmo e da cultura popular musical. Oficina gratuita para crianças e adultos, na praça do Faveral às 17h.

17h30 – lançamento livro + bate papo

Às 17h30 a editoria Letraria traz Lançamento especial do livro: Meu pai também usa touca de cetim?, junto com um bate papo com os autore Marcel Pereira Santos ( @curtacronicas ) e Cintia Almeida da Silva Santos ( @soucrespa2020 ) Essa obra dá continuidade ao diálogo antirracista iniciado no livro “Minha mãe usa touca de cetim”, de Cintia Santos. Neste, a autora falou sobre o processo de transição capilar e da aceitação dos cabelos crespos. Agora, a história conta com a participação do papai e da vovó, que também contribuem para a luta antirracista. Entender que o pai também pode usar touca de cetim faz com que o filho desconstrua estereótipos machistas de objetos destinados a meninas e a meninos. A literatura pode ser uma potência para a construção de uma sociedade mais justa, igualitária e liberal, na qual cada um pode ser o que quiser!

Autores: Cintia Almeida da Silva Santos – mãe do Lucas, Autora dos livros infantis antirracistas: ‘Minha mãe usa touca de cetim’ e ‘Meu pai também usa touca de cetim?’, publicados pela Editora Letraria, com ilustrações de Luiz Gustavo Paulino de Almeida, sendo a última obra de autoria também de Marcel Pereira Santos. Organizadora do livro antirracista ‘Tessituras Pretas’, publicado pela Editora Letraria. Pós doutora pela Universidade de São Paulo. Mestre e Doutora em Ciência, Tecnologia e Sociedade pela UFSCar. Graduada em Biblioteconomia e Ciência da Informação pela UFSCar. Bibliotecária- Documentalista no Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de São Paulo (IFSP). Criadora de conteúdo digital. Membra da Academia Araraquarense de Letras Pai do Lucas, autor do livro infantil antirracista: ‘Meu pai também usa touca de cetim?’, do livro ‘Cota não é esmola’ publicados pela Editora Letraria, com ilustrações de Luiz Gustavo Paulino de Almeida, também autor dos livros ‘Curta, crônicas’ e ‘O mistério da biblioteca de Jacurundu’ publicados pela Uiclap. Organizador do livro antirracista ‘Tessituras Pretas’, publicado pela Editora Letraria. Doutor em Educação pela Universidad Interamericana do Paraguai, Mestre em Ciência, Tecnologia e Sociedade pela UFSCar. Graduado em Ciência da Informação, Documentação e Biblioteconomia pela Universidade de São Paulo. Bibliotecário-Documentalista no Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de São Paulo (IFSP).

18h – Discotecagem DJ Maccedo

Vem de esquenta com discotecagem bem brasil com S com Dj MACCEDO que traz uma performance baseada numa selecta categórica e transições harmoniosas, criando mixagens inéditas, mood freestyle. Assim, melhor se descreve o set de DJ Maccedo, 27 anos, redator publicitário e morador de Araraquara/SP. Na caminhada desde 2017, onde fez os primeiros movimentos ao lado do Coletivo N'Calma (Brasil/Londres), DJ Maccedo dá início ao processo de pesquisa de ritmos afrolatinos, costurando com pequenas apresentações ao lado de grandes gurus da discotecagem, como DJ Barata, Alessandra Pagu, Pancho Valdez, DJ Hum, Vinny Blanco, Tigas, Tchelo Casagrande entre outras personas significativas nesse processo.

E em seus sets Maccedo promete trazer muito afrobeat, groove, soul, macumbadélica, MPB, Samba, RAP, House, Funk. Bem se esquentar com a gente , às 18h Na praça do Faveral.

19h30 – 11ª Mostra Ecofalante de Cinema – Programa Universidades – UNESP

O Projeto Ecofalante via Unesp Araraquara traz para nossa 21ª edição uma mostra de cinema à céu aberto com o curta/documental do filme 0,2 Miligramas de Ouro Brasil, 2021 – Diego Quindere de Carvalho

Sinopse:

8.500 quilômetros separam a Amazônia e as Ardenas. Em seu país natal, o Brasil, Diego só olha para a floresta, inacessível e ameaçadora, pelo lado de fora. Sua contraparte belga, no entanto, é fácil de explorar. Ali, tudo é arranjado por humanos, extremamente ordenado e reduzido ao essencial. Um geólogo, um garimpeiro e um astrônomo fornecem reflexões para uma exploração filosófica da origem da existência e do futuro do nosso planeta.

Trailler: 0,2 Miligramas de Ouro (Trailer) | 11ª Mostra Ecofalante de Cinema – YouTube

A Obra é dirigida por Diego Quindere de Carvalho e tem duração de 24 minutos, a exibição será aberta ao público às 19h30 na Praça do Faveral.

20h30 – Bailinho Rolê Eloi Brito Quarteto: a música instrumental brasileira

A música popular brasileira apresenta uma expressiva diversidade de linguagens e sotaques, e na busca por acessar os diferentes ritmos que compõem a nossa cultura popular, Eloi Brito, no

bandolim 10 cordas, executa, na forma instrumental, grandes composições de artistas consagrados do Samba, Choro, Baião e Maxixe. O bandolinista em sua execução carrega grande influência do mestre Hamilton de Holanda, uma escola moderna que carrega a improvisação como elemento característico, além de ter como referência grandes nomes da música popular brasileira, como Jacob do Bandolim, Pixinguinha, Nelson Cavaquinho, Dona Ivone Lara, Hermeto Paschoal, Luiz Gonzaga, Ernesto Nazareth, entre outros. Assim, o artista em suas interpretações percorre suas referências tradicionais e modernas, selecionando para a apresentação, composições de sua autoria que também representam a nossa variedade rítmica.

A composição do grupo, além do bandolinista Eloi Brito, é formada por Oliver Kofi, no violão 7 cordas, Henrique Brandão, no pandeiro de couro, e Mateus Rodrigues, no cavaquinho, caracterizando-se, como um regional de choro, e assim, fazendo referência às formações musicais tradicionais do choro e do samba raiz

+ Exposição do Projeto ENCRUZILHADA FUTURISTA – TRAVADA

Encruzilhada futurista é um projeto de residência artística, afetação cultural e moda, pensado desde 2019 por artistas racializados, trans e dissidentes sexuais na cidade de Araraquara. O projeto se propõe a criar narrativas que subvertem a hegemonia branca cis-heteronormativa através de concepções de roupas usando a técnica de upcycling e transmutação têxtil.

Na segunda edição do projeto, partimos da temática “Estéticas Periféricas”, buscando estabelecer encontros entre arte, moda, performance, cultura do funk, afrofuturismo e cultura ballroom, e celebrando a vida e obra de Carolina Maria de Jesus que, a partir de sua obra “Quarto de despejo”, nos convida a pensar em quais espaços (físicos e sociais) nós podemos e devemos estar. E mesmo com mais de 50 anos de lançamento essa obra continua sendo um relato da condição atual de muitas outras pessoas da periferia brasileira. A finalização desse projeto resultou em uma exposição artística e cultural, mostrando peças, obras e processos dessa construção. A exposição estará instalada e aberta ao público para apreciação durante todo o evento das 15h às 22h na praça do Faveral.

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