A ex-jogadora de basquete araraquarense Roseli Gustavo foi uma das condutoras da Tocha Olímpica, que passou por Araraquara na manhã desta segunda-feira. A ex-atleta, que hoje comanda um programa social que utiliza o basquetebol para atender crianças carentes da cidade, falou ao Portal Morada sobre a emoção de conduzir o maior símbolo das Olimpíadas pelas ruas da cidade.
Ela conta que um ônibus levou cada condutor até o início de seu percurso. E antes mesmo de receber a Chama Olímpica para iniciar seu trajeto, ela já foi tomada pela emoção. “Me surpreendeu. A gente foi passando com o ônibus nos pontos e tinha bastante gente. Mas quando vi que estava chegando ao meu ponto, vi toda a minha família, minhas atletas, amigos que eu não via há muito tempo, por isso fiquei muito feliz e emocionada. Não deu para tirar foto com todo mundo de tanta gente que tinha. E a melhor coisa é participar de um evento como esse dentro da sua cidade. É uma coisa única. Eu entrei no ônibus e estava tremendo de emoção. É um evento único e a emoção é única também”, descreve.
O trecho feito por Roseli foi a parte da Avenida Bento de Abreu que passa em frente ao Teatro Municipal, onde recebeu muito carinho por parte da população. “É um momento muito emocionante, que você não quer que termine, mas passa muito rápido. Gostaria que demorasse mais um pouco, mas consegui ver as pessoas e me emocionei muito. Antes de começar, o pessoal da organização falou para curtirmos muito o momento e foi isso que fiz. Foi muito bom. Fico muito grata a todo mundo que compareceu, pelo carinho, pelo amor das pessoas, dos amigos e da família”, acrescenta.
A professora de basquete conta que se sente privilegiada por conduzir a Tocha, mas ‘cutuca’ o Comitê Olímpico Brasileiro, que não fornece nenhum ingressos aos atletas que já conquistaram medalhas pelo Brasil em Olimpíadas anteriores. “Tenho amigas minhas que participaram comigo das Olimpíadas e não vão carregar a Tocha. Realmente é um momento que coroa a carreira, mas gostaríamos muito de ir ao Rio para acompanhar os Jogos. Acho que só faltou isso, de fazer com que os ex-atletas presenciassem os Jogos. Eu vou assistir a final do basquete feminino, mas vou por conta própria, não foi uma coisa que deram pra gente. Mas participar de um momento como esse é muito bom e inesquecível”, completa Roseli.
