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Roteiros turísticos para pedalar pelo Brasil

Indicações traçam roteiros para aqueles que desejam colocar a bicicleta na estrada

O aumento da procura por destinos turísticos de natureza no pós-pandemia e a popularização do uso de bicicletas formam a dupla perfeita para incentivar uma prática que tem no Brasil um dos ambientes mais propícios. Estamos falando do cicloturismo, modalidade que alia esporte, atitudes saudáveis e, além disso, a chance de conhecer atrativos e destinos únicos a bordo de uma bike.

A Agência de Notícias do Turismo publicou uma lista de indicações de trilhas sinalizadas para os que amam botar o pé, ou melhor, o pedal na estrada e desfrutar de passeios incríveis que uma viagem de bicicleta é capaz de proporcionar. Se você é um deles – ou tem interesse em se lançar nessa apaixonante jornada -, prepare a “magrela” e confira as dicas:

Caminho da Fé (São Paulo e Minas Gerais) – Inspirado no Caminho de Santiago de Compostela, na Espanha, envolve destinos de São Paulo e Minas Gerais. O trajeto inclui a cidade de Aparecida, capital nacional do catolicismo e que atrai milhares de fiéis anualmente. Totalizando cerca de 2.500 quilômetros, o caminho percorre belas paisagens em meio às montanhas da Serra da Mantiqueira.

Estrada Real (Minas Gerais, Rio de Janeiro e São Paulo) – O famoso percurso mineiro engloba várias cidades históricas e belas paisagens naturais. Uma das opções do circuito é o Caminho Velho, que liga o município de Paraty, no litoral sul do Rio de Janeiro, a antigas regiões de extração de ouro em Minas Gerais, a exemplo de Ouro Preto, Tiradentes e São João del-Rei.

Trilha Amazônia Atlântica (Pará) – Ligando a Comunidade Maravilha, em Santa Izabel do Pará, à Serra do Piriá, em Viseu, no Pará, a trilha percorre cerca de 30 comunidades tradicionais. No percurso, é possível ter uma ótima experiência cultural, gastronômica e de contato com a biodiversidade amazônica, incluindo igarapés, rios e a maior faixa contínua de manguezal do continente.

Caminho de Cora Coralina (Goiás) – A trilha, com aproximadamente 300 quilômetros de extensão, cruza vários destinos históricos, como Corumbá de Goiás, Pirenópolis e a Cidade de Goiás, entre outros. O caminho, cujo nome homenageia uma das mais famosas poetisas brasileiras, Cora Coralina, interliga povoados, fazendas e diversos atrativos culturais.

Caminhos do Planalto Central (Brasília-DF) – O percurso, integrante do Caminho dos Goyazes (que liga a Cidade de Goiás à Chapada dos Veadeiros, em Goiás), é formado por 400 quilômetros de trilhas, que percorrem áreas como a Floresta Nacional de Brasília e a Pedra Fundamental da capital federal, no Morro do Centenário. O trajeto reúne belas paisagens e atrativos históricos.

Serras do Agreste do Rio Grande do Norte (RN) – O trajeto tem como base o município de Passa e Fica (RN), no limite com o estado da Paraíba e a cerca de 110 quilômetros de Natal, capital potiguar. Cercado por montanhas e grutas em meio a cenários do Agreste, o percurso proporciona uma visão privilegiada da Pedra da Boca, com cerca de 335 metros de altura. A formação rochosa se localiza no parque de mesmo nome, já na Paraíba, e que integra o Caminho das Ararunas, repleto de cânions, vilas e povoados.

Vale Europeu (Santa Catarina) – O percurso engloba um total de 300 quilômetros, passando por cidades como Timbó e Pomerode. O trajeto é repleto de localidades rurais marcadas pela imigração alemã e italiana, que ainda conservam a arquitetura e os costumes típicos, além de oferecer paisagens naturais deslumbrantes – com direito, ainda, a algumas cervejarias.

Caminho das Araucárias (Santa Catarina e Rio Grande do Sul) – O roteiro,  com aproximadamente 600 quilômetros de trilhas, percorre destinos nos estados de Santa Catarina e do Rio Grande do Sul. Ao longo do caminho, tendo a Mata Atlântica como cenário, o visitante pode apreciar belas paisagens, campos, rios, matas, comunidades tradicionais e a cultura local, entre outros atrativos.

NOVIDADE 

No mês de agosto, a Prefeitura Municipal de Tremembé (SP), palco de atrativos religiosos como a Basílica do Senhor Bom Jesus, lançou o Circuito Trapista de cicloturismo. O roteiro possui mais de 27 quilômetros sinalizados, onde o visitante conhece locais percorridos por monges trapistas no início do século XX, em meio às belezas naturais da Serra da Mantiqueira.

 

Por André Martins

Assessoria de Comunicação do Ministério do Turismo

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