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Saúde promete o fim das filas para cirurgias de catarata

Eliana Honain garantiu que emendas parlamentares solucionarão o problema

A Câmara de Araraquara recebeu a secretária municipal da Saúde, Eliana Honain, que apresentou diversos dados e números da pasta durante Audiência Pública de prestação de contas do 1º quadrimestre de 2018.

Nos Centros Municipais de Saúde, foram 62.315 atendimentos, sendo a maioria (28.208) efetuados pelos técnicos de enfermagem. Na Estratégia da Saúde da Família (ESF), foram 107.987 procedimentos – 58.851 também por técnicos de enfermagem.

Os procedimentos odontológicos na Atenção Básica, que envolve equipes de saúde bucal – ESF e unidades básicas de saúde e escolares, totalizaram 37.919. Na UPA Central, 5.744. Já no Centro de Especialidades Odontológicas (CEO), foram 7.628. No caso das próteses dentárias, foram 742 consultas, sendo 108 primeiros atendimentos e 634 retornos. O Centro entregou 175 próteses. “Precisamos crescer muito no atendimento odontológico para não termos esse número elevado de entrega de próteses”, destacou a secretária.

Eliana também destacou as parcerias com as universidades da cidade para estágios nas unidades de saúde. “É necessário sensibilizar e formar profissionais para atender no Sistema Único de Saúde (SUS), que é o sistema do país, e todos eles precisam estar comprometidos com as pessoas, além da formação técnica. Esse é o grande desafio da Secretaria da Saúde”, disse. Ao todo, são 98 alunos da Universidade de Araraquara (Uniara), sendo 65 de Enfermagem, 30 de Farmácia e três de Psicologia; e 64 da Universidade Paulista (Unip) – 55 de Enfermagem, um de Psicologia e oito de Fisioterapia.

As UPAs (Central, Vila Xavier e Valle Verde) registraram 400.966 procedimentos. A secretária enfatizou os números da especialidade de médico pediatra (3.696 na Central e 1.253 na do Valle Verde). “Esse número deverá aumentar, pois estamos agora com pediatras 24 horas no Valle Verde. Cerca de 40% da população do bairro é criança e o pediatra atende até os 19 anos”, explicou. Ela também trouxe dados do Samu, do Núcleo de Gestão Assistencial (NGA-3), da Unidade de Métodos Diagnósticos (Umed) e do Ambulatório de Atenção à Saúde da Mulher, que realizou 2.487 atendimentos a mulheres com câncer de colo do útero e de mama, e gestações com complicações.

Dentro da Gerência de Reabilitação, foram 4.123 atendimentos no Centro de Referência do Idoso (Cria). Já no Centro de Referência em Saúde do Trabalhador (Cerest), 102. Os acidentes de trabalho, notificados no Sistema de Rastreamento de Acidentes de Trabalho (Sisrat Regional), que envolve 23 municípios, somaram 1.479, número considerado elevado pela secretária, que lembrou: “todo acidente é investigado pelo Cerest, juntamente com o Ministério Público do Trabalho”.

A chefe da pasta pediu, ainda, atenção com a dengue, uma vez que em nenhum momento a transmissão da doença cessou completamente. A Ouvidoria de Controle da Dengue recebeu 181 reclamações envolvendo pernilongos, casas fechadas/abandonadas, piscinas, inservíveis/recicláveis e água parada. A Gerência de Controle de Vetores visitou 82.558 imóveis, realizando diversas atividades.

Outro dado elevado abordado foi o número crescente de casos de sífilis. Somente nesse período dos quatro primeiros meses do ano, foram 20 registros (16 homens e quatro mulheres).

A Ouvidoria da Saúde realizou 1.616 atendimentos, boa parte envolvendo solicitação de exames (416). Para transporte de passageiros foram 1.883 solicitações.

Dentro da Gerência de Compras, Licitações e Contratos, foram 45 licitações, somando R$ 53.808.864,89. O valor estimado era de R$ 108.477.199,75, o que significou uma economia de R$ 54.668.334,86 (50,4%).

O orçamento previsto para o 1º quadrimestre de 2018 era de R$ 223.481.637,78, chegando a R$ 231.459.516,51 com as suplementações e reduções. Foram empenhados R$ 107.266.399,95, liquidados R$ 80.770.872,08, pagos R$ 63.851.541,86, ficando R$ 43.414.858,09 a pagar. Dentro dos pouco mais de R$ 80 milhões liquidados, boa parte é voltada para assistência hospitalar e ambulatorial (R$ 46.982.627,67 – 58%) e engloba pessoal e encargos sociais (R$ 45.805.720,92 – 56,7%).

 

Fim da fila

Após a apresentação dos números, foi aberto espaço para perguntas. A principal envolveu a fila para cirurgias de catarata. Segundo a secretária da Saúde, são mais de 500 pessoas aguardando pela intervenção, mas o problema será resolvido, pois a pasta já conseguiu emendas parlamentares para esse fim. “Vamos acabar com a fila de catarata, e reduzir as de eletroneuromiografia, que conta com mais de 700 pessoas esperando, e de ressonância com sedação, que ainda não tínhamos na cidade. Dentro de um mês, esses serviços estarão contemplados. Priorizamos essa área”, garantiu Eliana.

 

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