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“Senti o vento da árvore passar na minha cabeça”, diz motorista

Paulo, 59 anos, estava na cabine do caminhão quando o galho da árvore começou a desabar no São Geraldo em Araraquara
O motorista Paulo Celso Pereira, 59 anos, se considera um homem de fé. Funcionário de uma empresa terceirizada do DAAE – Departamento Autônomo de Água e Esgoto, de Araraquara, ele sai cedo de casa para trabalhar o dia todo na condução de um caminhão. 
 
Mas ele garante que, antes, reserva alguns minutos para se reunir com a família e pedir a Deus proteção. “Todos os dias, antes de sair de casa para trabalhar, tenho que fazer uma oração com minha esposa e meus filhos. Tenho certeza que Deus me salvou aqui”, contou o motorista ao Portal Morada (vídeo abaixo).
 
O caminhão munck que ele dirige teve a cabine esmagada por um enorme galho de uma árvore centenária, no início da noite de sexta-feira, dia 10, em frente a praça da Igreja de São Geraldo, em Araraquara.
 
Os bombeiros iniciavam a poda da árvore. A Rua Carlos Gomes (Rua 6) estava isolada no trecho de dois quarteirões e, segundo vizinhos, desde cedo ouvia-se estalos dos galhos. Técnicos da Defesa Civil e CPFL acompanhavam os trabalhos. E, no momento em que o motorista posicionou o caminhão para erguer o munck com o bombeiro, o galho começou a desabar. “Eu estava no caminhão e ouvi o pessoal gritar ‘o galho vai cair, o galho vai cair’ e sai correndo. Senti o vento da árvore passar na minha cabeça”, lembra o motorista.
 
Neste sábado, logo cedo, ele voltou ao local e, conduzindo outro caminhão, trabalhava com a equipe na remoção de galhos. A Rua Carlos Gomes segue interditada no trecho entre as avenidas São Geraldo e Professor Jorge Corrêa. A previsão é que seja liberada apenas no domingo.

“Senti o vento da árvore passar na minha cabeça”, diz motorista de caminhão

 

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