A Ferroviária enfrentará a Matonense neste sábado, às 18h30, na Arena Fonte Luminosa, em Araraquara, e precisa vencer para se reabilitar dos dois empates sem gols nos jogos iniciais da Copa Paulista. Por isso, o técnico afeano Antônio Picoli destacou a necessidade da equipe apresentar um futebol ofensivo desde o início da partida.
“Nós temos a consciência da necessidade de vencer o jogo. E para vencer, não pode ser de qualquer jeito. Nós vamos enfrentar um adversário que convive com a mesma necessidade da Ferroviária, em relação à busca pela vitória. Os cuidados vão acontecer, porém esperamos que a equipe apresente já desde o princípio do jogo uma evolução de ordem ofensiva, o que nós apresentamos muito mais no segundo tempo diante do Comercial”, explicou.
Se por um lado o time ainda não fez nenhum gol, por outro também não sofreu e a defesa está invicta. A equipe contará com o retorno do goleiro Matheus, que cumpriu suspensão na rodada anterior, quando foi substituído por Ygor. Apesar da boa atuação do suplente, Picoli assegurou a volta do titular. “O Matheus é um pouco mais ambientado com a casa. Ele chegou durante a Copa do Brasil e incorporou o espírito da Ferroviária. Os dois foram muito bem em seus jogos. O Ygor também foi muito bem diante de um adversário muito difícil. Isso porque o sistema defensivo conseguiu neutralizar bem e quando o Ygor foi exigido também se mostrou em condições. Com o Matheus, ganhamos também na liderança, já que ele é um líder nato, tem uma boa leitura do jogo e consegue orientar bem o sistema defensivo. A volta do Matheus dá ao grupo um pouco mais de conhecimento de casa, que também é interessante”, justificou o comandante.
Picoli enalteceu ainda o fato de a Ferroviária possuir um elenco que vem encorpando no decorrer da competição, o que facilita muito seu trabalho. “Eu tenho a equipe que eu penso em por em campo, mas ela ainda depende de algumas situações. Mas a dúvida maior é com encaixe de características. A partir do momento que temos mais atletas à disposição, o cuidado maior é justamente esse. A Ferroviária ainda procura uma identidade de jogo, o modelo está aí, mas precisa consolidar e isso passa justamente por esses encaixes de características. Muitas coisas não eram possíveis de se planejar até pouco tempo atrás, mas hoje já temos a condição de observar um pouco melhor”, completou o técnico.
