Na manhã desta terça-feira (10), a Delegacia de Investigações Gerais (DIG) de Araraquara efetuou a prisão de um homem de 45 anos, suspeito de envolvimento na morte de Davi Salviano dos Santos, de 28 anos.
O crime aconteceu em fevereiro deste ano em frente a um bar localizado na Avenida Júlio Prestes de Albuquerque, no Jardim Martinez, sendo o primeiro homicídio registrado na cidade em 2025.
Segundo informações, a prisão foi realizada na residência do suspeito, situada no Parque Alvorada. Os agentes da DIG cumpriram um mandado de prisão preventiva expedido pela Justiça, após localizarem o homem em sua casa na Avenida Padre Manoel da Nóbrega.
Após ser detido, o suspeito foi encaminhado à sede da DIG para os procedimentos de praxe e, em seguida, transferido para a Cadeia Pública de Santa Ernestina. A expectativa é que ele seja removido nos próximos dias para a penitenciária de Araraquara.
Conforme apontam as investigações, o suspeito chegou a prestar depoimento pouco depois do crime. Na ocasião, relatou que no local estavam presentes um armador de 44 anos, um adolescente de 17 e outros dois indivíduos. Segundo ele, a confusão teria começado após Davi, sob efeito de álcool, se desentender com frequentadores do bar que jogavam sinuca.
A situação evoluiu para agressões físicas. Davi teria agredido um dos presentes, iniciando uma briga. Durante o tumulto, o adolescente apareceu com uma faca e golpeou Davi, que já se encontrava caído no chão.
A Unidade de Suporte Avançado (USA) do SAMU foi acionada, mas ao chegar ao local, os socorristas constataram que a vítima não resistiu aos ferimentos e morreu ali mesmo.
O armador de 44 anos, identificado como o primeiro a agredir Davi com socos e chutes, se entregou dias após o crime e permanece preso preventivamente. O menor, acusado de ter desferido as facadas, se apresentou à polícia acompanhado de um advogado e está internado na Fundação Casa. Ele optou por permanecer em silêncio e afirmou que só prestará esclarecimentos durante o processo judicial.
As investigações são coordenadas pelo delegado Renato Candido Soares e seguem baseadas em depoimentos, imagens de câmeras de segurança da região e laudos periciais. Segundo a principal linha investigativa, Davi foi cercado por cerca de sete pessoas, espancado e esfaqueado quando já não tinha condições de se defender.
Com a prisão do terceiro envolvido, a DIG ainda trabalha para identificar e responsabilizar outros dois suspeitos que também teriam participado do homicídio.
