O militar aposentado Claudinei Bonani, de 72 anos, estava próximo a área rural onde Francisco Campaner, o Chiquinho Campaner, prefeito de Ribeirão Bonito, foi assassinado na tarde desta quinta-feira (26). Ele contou à reportagem que ouviu três disparos e, instantes depois, um amigo gritou que o prefeito havia sido assassinado.
Em poucos minutos, o aposentado chegou ao local em que supostamente a emboscado foi montada. O carro parou numa curva da estrada de terra que dá acesso a um haras, bastante próximo do perímetro urbano de Ribeirão Bonito. O prefeito já estava sem vida, atingido por pelo menos quatro disparos.
Bonani conversou rapidamente com Ary Santa Rosa, um dos passageiros do veículo, que também foi atingido por um disparo. Ele disse que um indivíduo encapuzado entrou na frente do veículo – um carro oficial da Prefeitura – e que gritou para Campaner acelerar. Antes que o prefeito pudesse reagir, no entanto, ela foi atingido pelos disparos. Além de Santa Rosa, Edmo Gonçalo Marchetti também foi baleado. Os dois foram socorrido e levados para a Santa Casa de São Carlos.
A testemunha afirma não ter observado nenhuma movimentação suspeita antes ou depois do acontecido. A Polícia Civil investiga o caso, mas ainda não divulgou nenhuma pista sobre os autores, nem a motivação do crime.
O corpo de Francisco Campaner foi velado nesta sexta-feira (27), no Paço Municipal, e sepultado no final da tarde. Luiz Arnaldo de Oliveira Lucato (DEM), vice prefeito de Ribeirão Bonito, decretou luto oficial de três dias no município e determinou que o gabinete do Poder Executivo fosse lacrado para ser periciado. Ele será empossado neste sábado (28), pela Câmara Municipal, para cumprir o mandato até 31 de dezembro de 2020.
