O escritor Valdemir Pires, ex-professor da Unesp de Araraquara, está lançando pela Penalux seu mais recente livro, Imagens do Tempo. Segundo o autor o classifica, é uma coletânea de 21 crônicas em tom ensaístico, que pretende levar o potencial leitor a estranhar o que lhe parece extremamente familiar, mas nem sempre é, ou seja, o tempo.
Pires explica: “São textos curtos para, assim, serem abordáveis pelos leitores ocupados de hoje em dia. Os temas tratados vão desde os relógios e os calendários até os nomes do tempo, passando por passado, presente, futuro e viagem no tempo, entre outros”.
O livro Imagens do Tempo já está disponível para venda no site da editora: https://www.editorapenalux.com.br/loja/imagens-do-tempo, onde também é possível acessar uma parte do conteúdo para leitura prévia, como amostra grátis. O prefácio é do ex-professor da Unesp no curso de Letras Zé Pedro Antunes.
Segundo explica Pires, Imagens do tempo foi lançado em papel por dois motivos: pedido de leitores que preferem folhear as obras e a preferência do próprio autor pelo formato: “Sou da velha-guarda, não consigo sentir que a obra foi publicada se não ganhar corpo palpável”.
Imagens do Tempo é mais um dos frutos de um projeto de Valdemir Pires ligado ao tema. Antes foram publicados em PDF, de 2020 a 2022, os livros Tempo I, II e III. Esse material em PDF está disponível no site do autor, valdemirpires.com, onde também são postadas regularmente novas crônicas e reflexões, sempre anunciadas em redes sociais, e por meio do qual pode-se entrar em contato com o escritor, que também promove, sob demanda, palestras, conferências e cursos rápidos sobre o tempo, abordando o tema numa perspectiva que considera referências da filosofia, da ciência e das artes (especialmente literatura e cinema), e ajustando a abordagem a cada grupo ou instituição interessada.
Sua próxima obra sobre o tema, de acordo com o escritor, será o livro Faces do Tempo, previsto para 2024 ou 2025, “Trata-se de um livro que conterá ensaios sobre a história dos relógios e dos calendários, sobre as conquistas em torno da precisão cronológica, sobre as concepções de tempo na filosofia e na ciência, sobre a aceleração temporal da pós-modernidade”, pontua o escritor.
Tempo e palavra, juntos, enquanto objetos de reflexão, são como um poço de fundo desconhecido, talvez infinito, com sua natural escuridão, devassada, porém, com frequência, por clarões e relâmpagos que fascinam os que penetram seu mundo, curiosos, temerosos mas também corajosos. Desvendar o tempo e a palavra, desvendar a inexorável conexão entre tempo e palavra. Imagine-se!
