Projeto apresentado pelas bancadas do MDB, PSDB e PSB, "Orçamento Impositivo", propõe a imposição de 1,2% do orçamento do município para emendas parlamentares – o que corresponderia este ano a mais de oito milhões que seriam gastos 50% obrigatoriamente com a saúde. O restante dos recursos seria investido conforme a demanda dos bairros segundo sugestão de cada vereador. O projeto é uma espécie de OP (Orçamento Participativo) dos vereadores nos bairros.
O projeto foi à votação para julgar objeto de deliberação. Como proposta de emenda a lei orgânica, são necessários três sessões para apresentação de emendas, que deverá passar pelas comissões de justiça, finanças e saúde com até 15 dias para manifestação de cada comissão.
Depois disso seriam necessárias duas votações com 2/3 dos votos, ou seja, 12 vereadores e nesse caso o presidente da casa vota. Obrigatoriamente entre as votações deve haver no mínimo 10 dias.
Em caso de aprovação o prefeito não teria poder para sancionar ou vetar a emenda aprovada cabendo à mesa de a Câmara promulgar e publicar.
Durante a aprovação desta proposta houve uma confusão quanto à votação, o vereador presidente Santana contou o empate 8 a 8 e proclamou que o projeto estava prejudicado, depois declarou sua aprovação como cabe a ele o desempate. O que causou uma grande confusão.
A sessão teve que ser paralisada por 5 minutos e na volta o vereador José Luiz solicitou a confirmação da votação através do famoso "VAR" ( Video Assistant Referee) traduzindo, o famoso tira teima.
Houve até uma votação para que fosse aprovada tal solicitação oficialmente inusitada.