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Venda do prédio do antigo PS do Melhado segue sem apoio

Vereadores elaboraram proposta para quitar indenizações trabalhistas da CTA. Assunto segue em discussão

 

A questão do pagamento das indenizações dos 350 funcionários da Companhia Troleibus Araraquara (CTA) continua indefinida. O assunto foi tema de uma nova conversa entre vereadores da Câmara Municipal de Araraquara e o prefeito Marcelo Barbieri. O encontro também  reuniu uma comissão formada por funcionários da empresa.

Antes do encontro, os vereadores mantiveram uma conversa com representantes dos trabalhadores, de onde tiraram um documento com alternativas para o impasse, que foi entregue ao executivo. Uma delas é a economia de R$ 3,5 milhões por parte da Câmara Municipal para que esse montante seja usado no pagamento dos funcionários; outra seria um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) junto ao Ministério Público do Trabalho, com um cronograma para se economizar cerca de R$ 500 mil ao mês, revertidos aos trabalhadores.

Apresentando um relatório sobre a arrecadação do 1º quadrimestre, que teve uma queda de R$ 18 milhões, a proposta foi descartada pelo executivo. A Prefeitura voltou a apresentar a lei que autoriza a venda do prédio do antigo Pronto Socorro da Vila Melhado, agora com  nova redação, incluindo um artigo que vincula a venda do imóvel do prédio, que atualmente abriga a Vigilância em Saúde e outros departamentos, ao pagamento das indenizações dos trabalhadores da CTA – uma reivindicação dos funcionários como garantia.

Alguns vereadores, no entanto, seguem se mostrando preocupados com problemas de ordem jurídica envolvendo o prédio, que podem ser um entrave para a execução do projeto.

Aqueles que votaram contra a venda na sessão da Câmara na última terça-feira, dia 17, acreditam que existem outras possibilidades de resolver a situação. As discussões devem continuar nos próximos dias para que se chegue a um entendimento.

Após a reunião com o prefeito, já no plenário da Câmara, os vereadores apresentaram outra proposta aos representantes dos funcionários, cerca de 40 deles, que pediram mais tempo para conversar com seus pares.

 

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