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Vereadora é condenada por violação da rede de água

Condenação torna a política do PRB inelegível nas próximas eleições

A vereadora Marilza Martins da Silva, a Marilzinha (PRB), de Nova Europa, foi condenada pelo Tribunal de Justiça da São Paulo, acusada de violar a ligação da rede de água de um imóvel localizado no Jardim Dantas.

Segundo a denúncia, um funcionário do departamento constatou que na casa da acusada o hidrômetro havia sido violado com um arame e não estava fazendo a leitura correta do consumo. “Pela forma como o objeto estava instalado, não ficou dúvida de que sua colocação partiu de ação humana”, diz trecho da acusação.

 

Marilza negou a prática do crime. Afirmou que o hidrômetro não tinha lacre, mas nunca desconfiou que pudesse existir nele algum mecanismo que fraudasse a medição de água. Na época, ela também declarou que estava sendo vítima de uma perseguição política e que a denúncia era infundada.

 

O caso seguiu na justiça e o Tribunal de Justiça considerou que “a materialidade do crime é certa, emergindo da análise do boletim de ocorrência, do parecer do departamento de tributos da prefeitura de Nova Europa e da prova oral colhida”. Entre janeiro de 2013 e setembro de 2017, quando a fraude foi constatada, estima-se que ela tenha provocado um prejuízo de R$ 2.760,40 à Prefeitura Municipal de Nova Europa. Durante esse período, em 2016, ela elegeu-se vereadora.

Marilza foi condenada a cumprir, em regime aberto, a pena de três anos e quatro meses de reclusão e a pagar dezesseis dias-multa. A pena carcerária foi substituída por prestação de serviços à comunidade e prestação pecuniária em valor equivalente a cinco salários-mínimos.

 

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