Disparos de arma de fogo foram registrados em uma distribuidora de bebidas, na Rua Doutor José Logatti, no Jardim Adalberto Roxo, em Araraquara, na noite desta quinta-feira (19).
Segundo informações, os policiais chegaram no local e o veículo da denúncia, um Mitsubishi Pajero de cor prata, estava em frente ao estabelecimento apontado e presenciaram um indivíduo exaltado gritando no comércio.
As características e o carro usado pelo portador da arma batiam com o indivíduo encontrado.
Durante a abordagem, o indivíduo parecia estar alcoolizado e estava extremamente exaltado e quando questionado sobre a arma, disse ter o registro e o direito de posse e teria colocado a sua pistola 380 sob o balcão e que a arma desapareceu.
Em contato com o proprietário do estabelecimento, um homem de 27 anos, ele disse estar em outro comércio de sua propriedade em frente ao local, quando sua funcionária disse que um homem queria ir embora levando produtos sem pagar.
Ao chegar no estabelecimento, o autor estava alterado e discutiu com o proprietário, tirando da cintura uma pistola e colocando no balcão, anunciando ser policial. Assim que a arma foi apresentada, o proprietário foi para o fundo da loja e escutou um disparo.
A funcionária foi se abrigar na loja de celulares que fica em frente da distribuidora de bebidas, de onde acionou a polícia.
O autor entrou no seu veículo e saiu, voltando momentos depois, pouco antes de ser flagrado pelos policiais.
No estabelecimento, assim que os policiais chegaram, o proprietário anunciou estar armado e com ele foi encontrado uma pistola Glock 9 mm registrada, tendo ele a posse da arma.
As câmeras de segurança comprovaram que o autor colocou a arma no balcão e pegou de volta antes de o disparo e de sair com seu veículo, mas a arma foi localizada em sua residência.
O autor, um homem de 44 anos, resistiu à prisão, xingou os policiais e fez diversas ameaças de morte.
A perícia foi acionada e localizou um cartucho, resíduo do disparo ocorrido.
Autor e proprietário foram levados para a delegacia, onde foram ouvidos e acabaram presos em flagrante por porte ilegal de arma de fogo.
Durante o registro da ocorrência, já na delegacia, o autor repetiu as ameaças aos policiais e se negou a entrar na cela, tendo os policiais que dominar o acusado e algemá-lo para conter sua revolta.
Ambos foram encaminhados para a cadeia pública de Santa Ernestina.