Inserido na ordem do dia da sessão legislativa desta terça-feira (13), o projeto de iniciativa da Prefeitura de Araraquara que reajusta os vencimentos dos funcionários públicos da Administração Municipal Direta e Indireta, ou seja, dos servidores públicos municipais. No início da sessão, o vereador Aluísio Braz, o Boi (MDB), líder do governo na Câmara, apresentou um pedido de vistas sobre o projeto para adiar a votação do dissídio para a próxima semana. O pedido foi acordado entre os 18 vereadores da Câmara.
O adiamento é uma reivindicação da categoria. O funcionalismo, por meio do Sindicato dos Servidores Municipais de Araraquara e Região (SISMAR), solicitou à Câmara que aguarde o encerramento das negociações entre os servidores e a Prefeitura antes que o projeto seja discutido pelo Legislativo.
A proposta protocolada pela prefeitura e rejeitada em assembleia propunha:
• aumento de 4,65% no valor dos vencimentos de todos os funcionários públicos municipais;
• aumento de 20% no piso salarial do funcionalismo, que passaria a ser de R$ 1.563,97;
• aumento de 14,95% de reajuste do piso do magistério público municipal, elevando o piso da categoria para R$ 4.420,36 para os profissionais que realizam jornada de 40 horas semanais (sendo proporcional às demais jornadas), para 951 funcionários do magistério público municipal;
• aumento de 12,12% no valor recebido no bônus-alimentação para todos os funcionários (passará para R$ 370,00, e o valor total recebido no cartão-alimentação chegaria a R$ 810,00);
• e aumento de 4,65% no valor recebido a título de prêmio assiduidade, que passaria para R$ 191,10.