Celebrado no próximo domingo, dia 12, o Dia das Mães é uma das datas mais importantes para as vendas no comércio. Por causa disso, o tradicional horário especial de atendimento será praticado nesta sexta-feira (10), em Araraquara. Com isso, os estabelecimentos ficarão abertos até as 22 horas.
Já no sábado, o funcionamento do comércio na cidade será feito até as 17 horas.
Entre os itens mais vendidos estão vestuário, calçados, perfumes e eletrodomésticos, como aponta a análise do Núcleo de Economia do Sincomercio Araraquara, com base nos dados da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC).
Expectativas do varejo
Outro fator que anima os comerciantes de Araraquara é o recuo dos juros, aliado à desaceleração dos preços. Esse cenário deve impulsionar o avanço do comércio em relação a 2023. Segundo a CNC, o volume de vendas estimado para o comércio varejista neste Dia das Mães é de R$ 13,23 bilhões.
Essa expectativa representa um aumento de 3,5% em relação à movimentação financeira que aconteceu em 2023, quando o volume de vendas para essa data foi e R$ 13,17 bilhões, 3,3% menor do que a apresentada em 2022, ano que ainda sofria com as restrições da pandemia, quando as vendas atingiram R$ 13,73 bilhões. O estado de São Paulo deve responder por R$ 3,99 bilhões do faturamento do comércio, equivalente a 30% do total.
Em relação ao cenário regional, de acordo com a FecomercioSP, é previsto um crescimento de 7,7% de vendas na Região de Araraquara, com destaque no setor de vestuário, tecidos e calçados, com previsão de elevação de 24% nas vendas. Seguido do setor de farmácia e perfumaria que dever ter crescimento de 10,2% nas vendas, além do incremento de 5% no faturamento dos supermercados.
Em relação ao cenário regional, de acordo com a FecomercioSP, o principal destaque para a região de Araraquara é o setor de vestuário, tecidos e calçados, com previsão de elevação de 24% nas vendas. Seguido do setor de farmácia e perfumaria que dever ter crescimento de 10,2% nas vendas, além do incremento de 5% no faturamento dos supermercados.
Juros, inflação e endividamento
Nesse ano, entre os fatores que tem provocado aumento de expectativas em relação ao crescimento da economia e do varejo, é o incentivo à recuperação das condições de consumo da população.
O Banco Central, responsável por controlar o custo do dinheiro no país através da quantidade de moeda que circula na economia, diminuiu para este mês a taxa básica de juros (Selic) em 10,75%, em queda desde agosto do ano passado. Com isso, a autoridade responsável pelas políticas monetárias do país busca baratear o custo das linhas de crédito que são oferecidas às empresas e à população e, assim, incentivar o consumo, o investimento e, portanto, a atividade econômica.
De acordo com esse órgão, a taxa média de juros ao ano, no início do segundo trimestre de 2024, se distancia do maior patamar dos últimos cinco anos e retorna ao nível de fevereiro de 2022, após queda contínua nos últimos meses. Dessa forma, os segmentos que mais dependem do crédito como móveis e eletrodomésticos (19,6%) devem registrar incremento de vendas em relação ao ano passado.
Esse patamar de juros surte efeito também sobre o nível de preços ao consumidor, que traz reflexos nos bens e serviços que são tradicionalmente associados ao Dia das Mães. Nesse ano, de acordo com a projeção do IPCA-15, essa cesta de consumo relacionada à data deve possuir uma variação positiva de 2,5% – menor do que a verificada no ano anterior, quando a variação chegou a 6,6%.
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