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Gambá é resgatado pela equipe da fauna dentro de uma lixeira

Animal estava no Centro de Convivência do Daae e foi devolvido à natureza

A equipe da fauna resgatou na manhã desta segunda-feira (3), um gambá (fêmea), já adulta, dentro de uma lixeira, na área externa do Centro de Convivência do Daae.

Segundo João Henrique Barbosa, coordenador da Fauna do Daae, a gambá, provavelmente saiu de seu habitat para procurar alimento e ali se instalou. "Esses animais são muito importantes para a ecologia urbana, pois se alimentam de vários outros animais, como aranhas, escorpiões e caramujos africanos", disse Barbosa.

O gambá tem hábitos noturnos e alimenta-se de frutos silvestres, ovos e filhotes de pássaros. O porte físico do gambá pode ser comparado ao de um gato. Pesa em média 4 kg, e atinge os 50 cm de comprimento, fora a cauda, que pode ter esse mesmo comprimento. Seu focinho é alongado e pontudo, o pescoço é grosso e os membros são curtos. A cor da pelagem varia muito. Têm uma cauda é preênsil (do tipo que se agarra a alguma estrutura, como a de alguns macacos, que lhes permite fixarem-se em árvores), redonda e grossa, apresenta pelos só na base, sendo que o restante é revestida por escamas pequenas. Seus movimentos são lentos em terra, pois nas árvores se mostra ágil, trepando com facilidade e com a ajuda da cauda.

O nome "gambá" tem origem na língua tupi-guarani, e significa seio oco, fazendo uma referência ao marsúpio das fêmeas. São facilmente encontrados no Brasil, Venezuela, Paraguai e Guianas, vivendo em campos, florestas e até em centros urbanos. A expectativa de vida do gambá é de 3 a 5 anos.

A gambá em bom estado, porém assustada, foi levada de volta à natureza.

 

 

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