A diretoria da Ferroviária anunciou nesta segunda-feira a contratação do técnico Antônio Picoli, que já havia comandado a equipe na Série A2 de 2014. O diretor de futebol José Manoel Evaristo falou sobre a contratação e assegurou que o novo treinador chega para iniciar um trabalho que visa a formação do time para o Paulistão do ano que vem.
O diretor justificou a escolha do novo comandante. “A contratação do Picoli se deve ao trabalho que ele fez aqui e também ao momento, ao mercado e ao planejamento que queremos iniciar hoje. Nesses três anos em que estou aqui, sempre iniciamos o planejamento para o Paulista do ano seguinte sempre que se encerra o campeonato, porque entendemos que é uma maneira de sair na frente, uma maneira de ganhar tempo e de já ir se preparando. Enquanto todo mundo está de férias, a gente já começa a trabalhar visando um novo planejamento. Fizemos isso em 2014 para 2015, em 2015 para 2016 e vamos fazer isso em 2016 para 2017. É claro que a cada ano que se passa você vai vendo onde se acertou mais para tentar manter e ao mesmo tempo corrigir os erros. Todo ano o campeonato é diferente do outro”, explicou.
O treinador comandará o time na segunda fase da Copa do Brasil, onde terá pela frente o Fluminense em jogos que ainda não tiveram suas datas divulgadas pela Confederação Brasileira de Futebol (CBF). Mas além desse desafio, Picoli também comandará o time na Copa Paulista, que este ano valerá uma vaga no Campeonato Brasileiro da Série D. “A Ferroviária sabe que tem coisas que precisam ser modificadas e é isso que vamos fazer, iniciar uma construção diferente. Esperamos que o planejamento faça a diferença para que a gente consiga fazer uma excelente sequência de Copa do Brasil, uma boa Copa Paulista, que pode nos dar uma vaga na Série D, e já visando o Paulistão de 2017, que será com 16 equipes, muito mais acirrado”, completa.
José Manoel revela que a Ferroviária pretende implantar uma nova forma de relação entre a diretoria e a comissão técnica. “A Ferroviária está mudando sua linha de tratativas com a comissão técnica. Será uma construção muito mais próxima da diretoria, do grupo que gere a comissão técnica, dos funcionários definitivos. A gente entende que a comissão técnica toda poderosa é um modelo que não gostaríamos mais de ter na Ferroviária. As coisas serão mais discutidas e construídas em conjunto e sempre levando em consideração que o projeto da Ferroviária é maior de todos”, acrescenta.
