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Edinho Silva concorda com JARI remunerada

Prefeito acredita que, funcionamento com voluntários, faz o chefe do Executivo perder autonomia sobre a Junta Administrativa de Recursos

Após ser questionado por vários dias, pelo Jornal da Morada (AM/FM), finalmente o prefeito Edinho Silva (PT) falou sobre o modelo de remuneração na JARI – Junta Administrativa de Recursos de Infrações de Trânsito, de Araraquara.

Ele declarou à reportagem do Portal Morada, na tarde desta terça-feira, dia 06, ser a favor da remuneração dos membros que integram a comissão que julga os recursos de multas no município.

Em Araraquara, cada integrante recebe 50% do valor de um salário mínimo (R$ 468) por sessão, sendo que as reuniões podem ocorrer até uma vez por semana, dependendo o volume de infrações.

Em São Carlos, diferentemente, todos os membros da JARI são voluntários e as reuniões ocorrem com a mesma frequência.

Já o prefeito de Araraquara acredita que, o modelo com remuneração, permite ao chefe do Executivo mais poder de atuação sobre o órgão julgador. “Manter a Comissão apenas com voluntários pode gerar problemas de comprometimento para a JARI. Isso ocorreu em cidades que adotaram esse modelo”, disse Edinho Silva.

O presidente da JARI de São Carlos, o advogado indicado pela OAB, José Pereira dos Reis, confirmou à reportagem que várias cidades adotam esse modelo com remuneração, mas cada membro recebe cerca de R$ 150 por reunião.

A JARI de Araraquara foi constituída em 2001, quando Edinho assumiu o primeiro mandado de prefeito, após aprovação de lei na Câmara Municipal. Os membros da Junta são indicados pelo Executivo. Um dos advogados da Comissão é filho do vereador Tenente Santana (PMDB).

 

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