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São Carlos: Coca Ferraz anuncia mudanças no trânsito

Instalação de semáforos, passarela para pedestres e abertura de rua estão entre as mudanças

*Por: Tathiane Fátima Sousa / Ageuniara

A história da cidade de São Carlos (SP) tem início em 1831 com a demarcação da Sesmaria do Pinhal. Na data da fundação, 04 de novembro de 1857, o povoado era composto por algumas pequenas casas ao redor da capela e seus moradores eram, em sua maior parte, herdeiros da família Arruda Botelho, primeiros proprietários das terras da Sesmaria do Pinhal. São Carlos é elevada à categoria de vila em 1865 e a Câmara Municipal é empossada. Em 1874 a vila contava com 6.897 habitantes e destacava-se na região pelo seu rápido crescimento e importância regional. Em 1880, passa de vila a cidade e em 1886, com uma população de 16.104 habitantes, já possui ampla infraestrutura urbana. As informações são do site da prefeitura de São Carlos: www.saocarlos.sp.gov.br.

Atualmente, conforme estimativa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), São Carlos conta com 238.958 habitantes, cujo vasto crescimento populacional enfrenta caos e problemas no tráfego. Justamente por causa da sua expansão geográfica e de massa, sofre com congestionamentos e superlotação presentes no trânsito nos horários de “pico” da cidade, considerada a Capital Nacional da Tecnologia.

O secretário de Transporte e Trânsito de São Carlos, Antonio Clóvis Pinto (Coca Ferraz), diz que com recursos enviados pelo Departamento Estadual de Trânsito (DETRAN), serão tomadas três principais ações para melhorar o congestionamento e trânsito da cidade. “Na Avenida São Carlos, via bastante movimentada na cidade, vão ser trocados 40 semáforos. Na praça dos Voluntários, irão fazer uma passarela com um terminal de ônibus, para que as pessoas possam pegar ônibus sem tomar chuva, ou seja, toda a área comercial central vai poder ser atingida com o pedestre protegido. A Praça do Mercado, praça principal do centro, vai abrigar uma rua com estacionamento”, afirma ele.

Ainda, conforme o secretário, "os motoristas, a ACISC (Associação Comercial), o SINCOMERCIO (Sindicato dos Comerciários), os vereadores e o prefeito foram escutados para análise das possíveis mudanças e decisão em relação aos novos projetos, na região central comercial. A cidade tem problemas sérios no trânsito, acidentes e fluidez são alguns exemplos, já analisamos e criamos novos projetos que estão prontos para aprovação, com o intuito de minimizar tais transtornos."

Para Joyce Baltieri motorista e moradora da cidade, as medidas já aprovadas irão ajudar bastante o movimento e o caos em relação ao trânsito, porém não são a solução. “Essas medidas vão ajudar a disciplinar o trânsito, mas é preciso mais que isso, uma melhor formação de condutores e mais campanhas de educação para o trânsito, por exemplo,” diz ela.

Em contraponto, Ana Luíza Marin, outra motorista da cidade, afirma: “As medidas em relação à Praça do Mercado estão indo na contramão do mundo, visto que em todos os países desenvolvidos, a prioridade é do pedestre e nesta praça onde o pedestre tem preferência, abrir uma rua com estacionamento, estará valorizando novamente os motoristas”,observa.

Vale lembrar que os pedestres também fazem parte do trânsito e merecem atenção tanto quanto os motoristas, além disso, a má formação de condutores faz com que ,além dos problemas de responsabilidade organizacional, o respeito e a responsabilidade de condutor sejam trabalhados para existir, assim, um trânsito melhor.

De acordo com observações das pessoas entrevistadas e do secretário responsável pela organização do fluxo na cidade, torna-se perceptível a necessidade de uma conscientização maior em relação a motoristas e à mudança gerencial. É um trabalho dividido entre condutores e responsáveis legais. Por um lado serão necessárias novas mudanças e ações em relação às vias de maior congestionamento e acidentes. Por outro, deve-se promover o respeito e a conscientização dos motoristas da cidade.

"O prazo informado para o início das obras na cidade é março de 2018, pois com as festividades de fim de ano, torna-se impossível dar início às novas medidas ainda este ano ", afirma Coca Ferraz.

 

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