No dia 27 de setembro de 2017, o menino Lucas Begalli Zamora de Souza, de 10 anos, morreu engasgado após comer um cachorro-quente em Cordeirópolis, onde a criança participava de uma excursão escolar.
Desde então, a família do garoto transformou o luto em uma causa e criou uma página no Facebook para combater a morte por engasgamento e falta de segurança. Além de informar sobre o assunto, o grupo tem organizado cursos de primeiros-socorros e mobilizado forças para a aprovação de uma lei federal que determine a obrigatoriedade de formação básica sobre o assunto para profissionais da área da educação.
Nesta quarta-feira (6), o grupo Vai Lucas citou o caso do menino João Vitor Guirelli, de Araraquara, que faleceu na noite de terça-feira (5) depois de ter se engasgado com um pedaço de fruta, no bairro Morumbi. O menino chegou a ser socorrido pelo SAMU e levado ao Hospital São Paulo, mas morreu horas depois.
Além dos casos dos meninos Lucas e João Vitor, de Campinas e Araraquara, o grupo cita ainda outro caso, registrado em agosto deste ano, também em Campinas, quando um bebê de 4 meses morreu engasgado com leite em uma creche particular. “E AINDA TEM QUEM DIGA QUE ISSO É MERA FATALIDADE? 3 vidas só nesse semestre!!! Que foram divulgadas, no interior de São Paulo, mas quantos outros casos ocorreram? Quantas outras vidas ainda serão perdidas??? NÃO PODEMOS MAIS FICAR DE BRAÇOS CRUZADOS!!! ”, diz texto publicado no perfil.
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