A Prefeitura de Araraquara vai processar judicialmente os autores de agressões a servidores municipais nas UPAs (Unidades de Pronto-Atendimento). Só nesta semana, uma agente de enfermagem e uma médica sofreram desacatos e agressões físicas e verbais durante turno de trabalho na unidade da Via Expressa. A medida foi anunciada junto com uma série de outras ações a serem realizadas pelo Executivo a fim de coibir a violência.
"A Prefeitura não vai aceitar nenhum ato de violência e humilhação aos trabalhadores que prestam serviços à comunidade. A sociedade que defendemos não convive com qualquer tipo de violência", destacou Donizete Simioni, secretário de Gestão e Finanças da Prefeitura.
A medida vai ao encontro do que está previsto no artigo 331 do Código Penal que diz que desacatar funcionário público no exercício da função ou em razão dela é crime. Junto com o processo criminal, serão abertas sindicâncias para apurar as agressões. "Nos solidarizamos com todos os servidores têm trabalhado neste período de feriado, garantindo atendimento à população, em especial àquelas que foram agredidas em seu ambiente de trabalho. Não vamos admitir isso", pontuou.
O secretário também anunciou ainda que haverá aumento da presença da Guarda Municipal nas unidades. Serão dois guardas fixos e, em período de maio movimento, três serão disponibilizados. Um controlador de fluxo para a porta de entrada das unidades também será contratado. Diferente do trabalho de triagem de pacientes já feito nas unidades, o controlador atuará como um segurança, desarmado, e auxiliará no fluxo de entrada e saída tanto dos pacientes como de seus acompanhantes. A contratação do serviço já está prevista no orçamento do próximo ano.