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Idosa sonha em reencontrar irmãos após 60 anos

Nascida em Santo Inácio, interior do Paraná, Malvina de Oliveira procura pelos irmãos legítimos e de criação

Hoje com 83 anos de idade, a aposentada Malvina de Oliveira mora em Luís Antônio, na região de Ribeirão Preto, interior de São Paulo, e se esforça para contar as dolorosas lembranças de infância. Nascida em Santo Inácio, pequeno município do norte do Paraná, atualmente com pouco mais de 5 mil habitantes, viveu os primeiros seis anos da sua vida na companhia dos pais e dos irmãos – mas não se lembra, sequer, o sobrenome da família.

Avida seguiu o curso normal até ela completar seis anos. Foi quando a mãe, cujo primeiro nome ela afirma ser Rita, grávida do quinto filho, morreu durante o parto. O bebê também não resistiu.

A morte da esposa e do filho caçula desorientou o pai, José Américo. Sentindo-se impossibilitado de criar os filhos sozinho, ele doou Malvina e outros três filhos para serem criados por outras famílias. O primeiro nome dos irmãos biológicos o tempo não apagou da memória: Luiz, Juvenal e Conceição.

Adoção

Malvina foi adotada pelo casal Mário de Oliveira e Antônia Maria de Jesus Oliveira, em Mandaguari, interior do Paraná. Foram eles que fizeram o registro de nascimento e deram a ela o sobrenome Oliveira que Malvina carrega nos documentos.

A família adotiva era grande. Desse tempo, ela se recorda o primeiro nome de todos os “novos” irmãos: Otávio, Agenor, Dionísio, Anésio e Lúcia.

Aos 16 anos, porém, ela deixou o lar adotivo e, em 1953, casou-se em Araraquara (SP). O primeiro casamento não durou muito tempo e os filhos só vieram numa segunda união. Um deles, inclusive, é com quem ela mora atualmente no interior de São Paulo.

Durante sua trajetória de vida, no entanto, a saudade dos irmãos biológicos, cujo último contato ela calcula ter ocorrido há cerca de 60 anos, fez com que ela recorresse ao Portal Morada em busca de informações sobre o paradeiro deles – Luiz, Juvenal e Conceição.

Pela falta de contato durante as últimas décadas, Malvina não sabe se eles ainda vivem na pequena Santo Inácio (PR) ou, assim como ela, constituíram família em outra região do estado ou fora dele. Entretanto, a esperança e o amor pelos irmãos fazem a aposentada acreditar que ainda será possível, com a divulgação dos nomes, da cidade natal e da história da família, reencontra-los ou, pelo menos, obter informações a respeito do paradeiro.

Quem tiver informações que possam ajudá-la nesse reencontro, pode entrar em contato pelo telefone (16) 3303 3622 ou enviar uma mensagem de whats app pelo (16) 99751 3001.

 

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