A Secretaria da Educação do Estado de São Paulo informou na noite desta quarta-feira (13) que os procedimentos de segurança em todas as 5,3 mil escolas da rede estadual serão revisados.
Anúncio foi feito após o massacre numa escola em Suzano (SP) que vitimou cinco estudantes com idades entre 15 e 17 anos, duas funcionários da escola Raul Brasil, e o proprietário de uma locadora de veículos. Ele é tio de um dos atiradores e foi morto antes que a dupla pegasse um veículo para se dirigir até a escola.
Os eram atiradores eram ex-alunos e não tiveram dificuldade para adentrar a unidade no intervalo de aulas. Eles pararam o veículo em frente ao portão principal, que estava aberto. Já no pátio, o primeiro atirador efetuou aleatoriamente disparos contra um grupo de estudantes e funcionários. Em seguida, o segundo jovem portava um machado e atingiu outros estudantes, além dos que já tinham sido atingidos por disparos. Após o atentado, a dupla se matou.
As circunstâncias do crime levaram o Governo de São Paulo que desenvolverá um projeto para reforço à segurança nas escolas mais vulneráveis. O plano, no entanto, ainda não foi detalhado.
Aulas suspensas
As aulas em todas escolas publicas estaduais e municipais de Suzano estão suspensas até a próxima sexta-feira (15). Neste dia, professores da rede discutirão as propostas pedagógicas para acolhimento, na próxima semana, dos alunos e comunidade escolar.
A Seduc-SP, em conjunto com especialistas do Instituto de Psicologia da USP, Unicamp e Prefeitura Municipal de Suzano, irá dar suporte pedagógico e psicológico para a estruturação de todas as atividades.