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Escolas cívico-militares causam discussões na Câmara

O assunto foi debatido entre os apoiadores e contrários ao projeto do Governo Federal

Nesta segunda-feira (7), em audiência pública, a Câmara dos Vereadores de Araraquara discutiu o projeto de escola cívico-militar, do Ministério da Educação, que pretende até 2023, instalar e operar 216 unidades de ensino com esse padrão em todo o país.

O professor Álvaro Guedes fez diversas ponderações e disse que “a regra de maior valor para os militares é a “hierarquia de mando, sem contestação”, mas que regras e valores devem ser passados através do afeto e não da imposição”, propondo ainda a inversão, escolarizar o quartel.

A favor do projeto, a professora Eliana Ribeiro citou Içami Tiba e disse que as regras, o respeito aos símbolos nacionais eram comuns na sua época, com horários rígidos e uniformes escolares sempre em ordem. Disse ainda que essas regras acabam valendo para a vida toda.

O Governo de São Paulo pediu adesão ao programa federal e aguarda um posicionamento do Ministério da Educação (MEC) sobre o tema para definir quantas e quais unidades serão transformadas em cívico-militares no Estado.

Clélia Mara Santos, secretária municipal da Educação de Araraquara, participou das discussões. Para Clélia, "essa cidade, em que pese os cinturões em que a situação não é um mar de rosas, ainda assim, não somos um município qualificado em nenhuma estatística por nenhum órgão como de vulnerabilidade social. E não somos no que tange as escolas pertencentes à rede municipal de educação avaliada como indicador de baixo IDEB”. 

 

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