A produção de protetores faciais (modelo Face Shield) para profissionais de saúde que estão na linha de frente do combate à pandemia da Covid-19 ganhou, nesta semana, um novo reforço. O Projeto Vida 3D, iniciativa de um grupo de voluntários de diversas cidades do interior de São Paulo, recebeu o apoio da Universidade Estadual Paulista (Unesp). Com isso, o número de impressoras 3D aumentou, permitindo que mais protetores possam ser fabricados.
A Faculdade de Ciências Farmacêuticas da Unesp Araraquara, por meio do Departamento de Engenharia de Bioprocessos e Biotecnologia, disponibilizou duas impressoras 3D. Alunos voluntários da graduação e da pós-graduação, com a colaboração de professores da instituição, colocaram seus trabalhos e seus conhecimentos técnicos à disposição do Projeto.
Formado por cerca de 15 voluntários de várias cidades do interior, o Projeto Vida 3D teve início com duas impressoras e, hoje, já conta com sete equipamentos, sendo que seis deles estão em Araraquara. Os outros municípios que fazem parte do projeto são: Indaiatuba, Sorocaba, São Carlos, Santa Bárbara d’Oeste e São Paulo.
Entregas e doações
Com o engajamento de novos voluntários, a distribuição de equipamentos para as equipes de saúde aumenta a cada dia. Nesta quarta-feira, 8 de abril, 28 protetores faciais foram entregues aos funcionários do Hospital Estadual de Américo Brasiliense. No total, são 114 protetores faciais distribuídos a serviços públicos de saúde, especialmente os de urgência e emergência, como as Unidades de Pronto Atendimento (UPAs).
No entanto, a demanda por equipamentos ainda é muito grande. Buscando fazer frente a essa necessidade, o Projeto está promovendo uma campanha para arrecadação de recursos. Para colaborar, basta acessar o site projetovida3d.com.br e fazer a doação. Todo o valor arrecadado será utilizado para a compra de insumos e distribuição das peças.
Cada protetor é composto de três itens: viseira, suporte de viseira e elástico para fixação. Os suportes são fabricados com as impressoras 3D e as viseiras são feitas de material plástico transparente, que é comprado em placas e cortado industrialmente por voluntários do Projeto. Os protetores faciais são versáteis, resistentes ao impacto e impermeáveis, atuando na proteção contra a contaminação pelo coronavírus.
Para saber mais sobre o projeto, basta acessar o site projetovida3d.com.br
Unidades atendidas
(Araraquara e região)
UPA Central: 25 protetores faciais
UPA Vila Xavier: 19
UPA Valle Verde: 10
Equipe de monitoramento das famílias dos infectados: 6
Vigilância em Saúde: 1
Gerência de Saúde Bucal: 15
Médicos de Saúde da Família: 2
Conselho Municipal de Saúde: 8
Hospital Estadual de Américo Brasiliense: 28
