A Prefeitura de Araraquara, por meio da Secretaria de Planejamento e Participação Popular, realiza entre os dias 10 e 14 de dezembro a 3ª Semana Municipal de Direitos Humanos. As atividades serão realizadas on-line, com transmissão ao vivo pelo Facebook da Prefeitura.
O evento marca os 72 anos da Declaração Universal dos Direitos Humanos, instituída pela ONU (Organização das Nações Unidas) em 10 de dezembro de 1948, e apresenta três mesas-redondas sob o tema "Da tolerância ao respeito efetivo: os desafios para a efetiva equidade social".
O primeiro encontro acontece na quinta-feira (10), a partir das 19h. Na ocasião, a secretária municipal de Cultura, Teresa Telarolli, o editor da Revista Fórum, Renato Rovai, o jornalista Luís Antônio, do Jornal da Morada, e o artista Felipe Dias, cofundador da produtora e coletivo Cotidiano Periférico, abordam o tema "Cultura do ódio das mídias digitais".
Na sexta-feira (11), também às 19h, acontece a mesa "A equidade nos diferentes contextos: as diferenças e suas especificidades". Participam do encontro representantes das assessorias especiais de Políticas para Pessoas com Deficiência, LGBTQIA+ e Políticas para a Juventude, bem como dos conselhos municipais da Mulher e Contra a Discriminação e o Racismo.
Na segunda-feira (14), às 19h, fechando o evento, está programada a mesa "Políticas públicas para a tolerância e Direitos Humanos: possibilidades para uma sociedade equânime na diversidade", com a participação da secretária de Planejamento e Participação Popular, Amanda Vizoná, da gestora da Secretaria Municipal de Assistência e Desenvolvimento Social, Celina Garrido, e da coordenadora de Trabalho e Economia Criativa e Solidária, Camila Capacle.
Tolerância, respeito e equidade
A coordenadora de Direitos Humanos da Secretaria de Planejamento e Participação Popular, Rafaela Modé, explica que o foco do evento está na importância do pensar sobre o mundo diverso e complexo em que vivemos, e na necessidade de tolerância, respeito e equidade.
"A tolerância é um primeiro passo, que deve conduzir ao respeito e nos levar a uma sociedade que priorize ações que nos levem à equidade. Quando debruçamos nosso olhar com mais atenção aos indivíduos que compõem a nossa sociedade, verificamos diferentes formas de ser e existir no mundo, com cada um possuindo as suas necessidades próprias, e nossa sociedade deve estar preparada para atender a todas as especificidades de cada cidadão, de cada forma de existir", explica a Rafaela.
"Levar a equidade é entender que somos diferentes, e que precisamos de ações específicas para cada realidade de vida, que não é possível a padronização baseada num único modelo", completa a coordenadora.
Rafaela lembra, ainda, que em 16 de novembro de 1995 foi aprovada pela Unesco (Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura) a Declaração de Princípios sobre a Tolerância, que apresenta a importância do "respeito, a aceitação e o apreço da riqueza e da diversidade das culturas de nosso mundo, de nossos modos de expressão e de nossas maneiras de exprimir nossa qualidade de seres humanos", bem como o papel do Estado, as dimensões sociais, a Educação e o compromisso de agir.
"Acreditamos que no atual momento histórico em que vivemos, a importância de entender o real significado da palavra 'tolerância' nos ajuda a refletir sobre como temos conduzido nossas vidas, pautados no compromisso ou não pelos Direitos Humanos", ressalta a coordenadora.