InícioNotíciasDentista de Araraquara é acusado de estupro

Dentista de Araraquara é acusado de estupro

A adolescente de 13 anos disse que sofre abusos do primo da mãe desde os 5 anos; A irmã de 16 anos também seria vítima desses abusos

Na tarde desta segunda-feira (12), a mãe de duas meninas de 16 e 13 anos, procurou a delegacia de Polícia Civil para denunciar seu primo, de 61 anos, dentista em Araraquara, que abusava sexualmente da vítima de 13 anos desde que ela tinha 5 anos de idade.

Em depoimento, a mãe descreveu com detalhes o relato de sua filha que, cansada da situação a qual era submetida há anos, disse que era abusada sexualmente pelo primo de sua mãe.

Ela relata que o autor constantemente pegava seus filhos para passear, levava até uma panificadora da cidade onde tomavam café e depois seguiam para uma chácara ou para o consultório do autor.

Na chácara, o autor obrigava o irmão da vítima de 12 anos a ficar no carro e levava a adolescente para um quarto onde praticava sexo oral na garota e por várias vezes introduziu o dedo na vagina e tentou colocar o pênis.

O irmão da vítima disse que por várias vezes viu o autor sair do quarto só de toalhas e quando sua irmã saia, sempre trazia R$ 50,00.

Desde muito pequena ela sempre passou por isso e o autor sempre disse “…se você não contar pra ninguém te dou o R$ 50,00. Se contar vou preso…”.

Quando ia para o consultório a história se repetia e como já tinha seios o autor os acariciava. Quando não estava com seus irmãos o autor parava seu veículo próximo a uma mata perto da chácara e abusava da garota dentro do carro.

Ela contou à mãe que o autor sempre dizia palavras horríveis como “… vagabunda, você é uma biscatinha, você é a minha putinha…” e que o último abuso sofrido foi no sábado, dia 3 de março.

A mãe disse aos investigadores que só ficou sabendo do caso neste domingo (11), quando toda a história veio à tona com relatos dos seus três filhos. Ela questionou a filha de 16 anos sobre possíveis abusos e a adolescente respondeu que não tem condições de contar o que passou.

O caso foi registrado em boletim de ocorrência e será encaminhado para a DDM (Delegacia de Defesa da Mulher), onde o caso deve ser investigado e as vítimas devem passar por exames.

 

Retificação: ** A matéria foi corrigida dia 14/04 às 13h para acertar a idade das vítimas.

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