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Maria Auxiliadora: Batalhando por dias melhores

"Nunca desanimem! Se preocupe com a sua batalha, não ligue para o que outras pessoas dizem."

Trabalho. Muito trabalho. Desde cedo, a mineira Maria Auxiliadora aprendeu a conquistar honestamente seu sustento: cozinhava, fazia faxinas, não ficava parada.

Com o casamento e quatro filhos, a dedicação era total. Mas Maria sofreu um duro golpe: a separação.
Sem o marido, decepcionada e sofrendo, Maria Auxiliadora ficou sozinha com as crianças. Teria que lutar pelo sustento e lutar com a dor que sentia. Perdeu 20kg.

Os primeiros anos foram difíceis. Maria trabalhava, fazia o possível, mas ao chegar em casa, muitas vezes encontrava a energia elétrica cortada ou o fornecimento de água interrompido. Faltava comida, e muitas refeições simples foram a luz de velas. Nas manhãs em que havia energia elétrica ou pilhas para o rádio, sintonizava o jornal do Magdalena, buscando informações da cidade.

Até conseguir se estabilizar, a mãe Maria teve que recorrer a prefeitura e pedir cestas básicas para que nenhum filho passasse fome. A filha mais velha teve que deixar a escola para ajudar em casa.

Depois de muita batalha, a situação enfim foi estabilizada. Maria Auxiliadora não deixou de trabalhar e nem de acreditar que tudo iria melhorar. Conseguiu encaminhar todos os filhos para os estudos. Todos formados, independentes, se casaram e a família aumentou.

Se como mãe, Maria Auxiliadora era puro amor, com 11 netos não poderia ser diferente.
Com 61 anos bem vividos, Maria hoje pode dizer que venceu. Mulher de fibra e guerreira.

De segunda a sexta, uma história por dia na programação da Rádio Cultura durante o mês das mães. Saiba mais sobre a história da Maria Auxiliadora no nosso programete especial: https://bit.ly/3eNpRYg

 

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