InícioEsporteBrasil perde para Argentina e é vice-campeão da Copa América

Brasil perde para Argentina e é vice-campeão da Copa América

Time do astro Lionel Messi encerrou um jejum de títulos que já durava 28 anos

O Brasil lutou, tentou por todos os lados, mas não conseguiu passar pelo ferrolho montado pela Argentina e acabou sendo derrotado, em pleno Maracanã, por 1 a 0, na noite deste sábado (10), na grande decisão da Copa América. O autor do único gol do duelo foi marcado por Di Maria, aos 21 minutos do primeiro tempo.

Com a vitória, a Argentina quebra um tabu de 28 anos sem conquistar um título sequer. O último foi justamente a Copa América de 1993. Vale lembrar que a seleção, hoje comandada por Scaloni, havia perdido as últimas quatro finais em que disputou do torneio, mas levou, neste sábado, o torneio pela 15ª vez.

Os hermanos ainda colocaram um ponto final naquele 'fantasma' que assombrava a equipe desde 2014, quando perdeu a possibilidade de conquistar a Copa do Mundo no Maracanã ao perder diante da Alemanha por 1 a 0.  De volta ao estádio, conseguiu um final feliz com o título da Copa América.

No retrospecto geral, no entanto, a seleção brasileira leva vantagem. O Brasil tem 43 vitórias, 25 empates e 39 derrotas.

O primeiro tempo começou muito pegado. Ambos os times não conseguiram criar, mas brigaram muito, tanto que Neymar teve o calção rasgado. O camisa 10 era o jogador mais caçado. Os argentinos não perdiam a oportunidade de provocar ou dar uma 'biquinha' no atacante, que continuou sem perder o foco.

Apesar de ter a posse de bola, o Brasil acabou sendo surpreendido após uma falha de Renan Lodi, que vinha bem até aquele momento. Aos 21 minutos, De Paul acionou Di Maria pela direita. O craque do PSG saiu de frente para Éderson e deu um leve toque por cima do goleiro para jogar a bola no fundo das redes.

Atrás no placar, o Brasil tentou acelerar o jogo com Éverton Cebolinha e Richarlison, mas a Argentina continuou 'mordendo' forte e não deu espaço para a equipe brasileira ameaçar o goleiro Emiliano Martínez. O time de Scaloni 'sentou' no resultado e acabou levando a vantagem para o intervalo.

No segundo tempo, Tite foi ousado. O treinador tirou Fred e colocou Firmino. Sem ter sucesso com a alteração, o comandante jogou o time ainda mais na frente com as entradas de Vinícius Júnior e Gabigol. Renan Lodi também saiu para a entrada de Emerson. No entanto, o panorama continuou o mesmo.

O Brasil até chegou ao gol com Richarlison, mas a arbitragem pegou impedimento do ex-atacante do Fluminense e anulou o lance. A seleção continuou atacante, mas a Argentina não deixou espaços e continuou 'batendo' muito, e Neymar era o principal alvo do adversário. O camisa 10 pegava na bola e ia para o chão.

E não teve jeito. Mesmo com cinco atacantes em boa parte do segundo tempo, o Brasil não conseguiu criar e não evitou o vice-campeonato. Do outro lado, Messi não brilhou, chegou a desperdiçar uma grande oportunidade de frente para Ederson, mas teve uma atuação defensiva, ao lado de seus companheiros, perfeita e conseguiu enfim levantar uma taça pela seleção.

Após o apito final, Messi foi carregado e ovacionado por seus companheiros, enquanto Neymar se ajoelhou no gramado e começou a chorar. O craque brasileiro não participou da campanha do título de 2019 por ter se lesionado dias antes do torneio.

 

FICHA TÉCNICA

BRASIL 0 x  1 ARGENTINA
Data
: Sábado, 10 de julho de 2021;
Local: Maracanã, no Rio de Janeiro (RJ).
Gol: Di Maria, aos 21 minutos do primeiro tempo.
Árbitro: Esteban Ostojich (URU)
Cartões amarelos: Marquinhos, Renan Lodi, Fred e Lucas Paquetá (Brasil); De Paul, Lo Celso, Otamendi e Paredes (Argentina);

BRASIL: Ederson; Danilo, Marquinhos, Thiago Silva e Renan Lodi (Emerson); Casemiro, Fred (Firmino) e Lucas Paquetá (Gabigol); Éverton Cebolinha (Vinícius Junior), Neymar e Richarlison. Técnico: Tite.

ARGENTINA: Emiliano Martínez; Montiel, Romero (Pezzella), Otamendi e Acuña; Paredes (Guido Rodríguez), Lo Celso (Tagliafico), De Paul, Di Maria (Palacios) e Messi; Lautaro Martínez (Nicolás González). Técnico: Lionel Scaloni.

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