Na manhã desta quarta-feira (29), foi realizada, no Palácio dos Bandeirantes, em São Paulo, a cerimônia para o anúncio de um investimento de R$ 1,1 bilhão para a construção de 10,5 mil unidades habitacionais em 87 municípios do estado nas três modalidades do programa "Nossa Casa". Araraquara, que é uma das cidades contempladas, foi representada no evento pela secretária municipal de Desenvolvimento Urbano, Sálua Kairuz Manoel Poleto, e pelo coordenador de Habitação, Alcindo Sabino.
A secretária destacou o funcionamento e a estrutura do projeto. "O programa Nossa Casa Preço Social prevê o aumento do subsídio para a compra das unidades habitacionais que serão construídas pelo setor privado, possibilitando a aquisição da casa própria com parcelas mais acessíveis. É um importante programa do governo do Estado para produção de moradia e geração de emprego", enfatizou a secretária Sálua.
Alcindo Sabino mencionou a participação da Prefeitura na concretização do programa. "Nós já indicamos uma área que fica no Residencial Acapulco e tem um projeto inicial de construção de 344 apartamentos. Os próximos passos seriam a licitação para contratação do projeto e depois a contratação da empresa para execução da obra. Ou seja, o programa é uma parceria público-privada, onde a Prefeitura entra com a doação do terreno e depois com parte da licitação da empresa e do projeto urbanístico. Mais detalhes sobre o cadastro e o público beneficiado serão anunciados posteriormente", salienta o coordenador.
O programa "Nossa Casa" conta com três modalidades: Preço Social, CDHU e Apoio. Araraquara está incluída na modalidade "Preço Social", que contará com a construção de 2.566 unidades em todo o estado. Nela, as prefeituras fazem a oferta dos terrenos e, por meio de licitação pública, é definida a empresa privada responsável por desenvolver o empreendimento. Parte das unidades habitacionais é destinada a preço social, ou seja, com valor bem reduzido em relação ao preço normal, para famílias de baixa renda, com cotas específicas para residentes em áreas de risco e famílias que recebem auxílio aluguel municipal. O restante das unidades habitacionais é comercializado pela empresa a preço de mercado.
Os imóveis contam com dois dormitórios com 45 m² de área útil (casas) e 40 m² (apartamentos). Os valores dos imóveis a preço social são fixados conforme critério populacional: R$ 120 mil para cidades das regiões metropolitanas; R$ 110 mil nas cidades acima de 250 mil habitantes e R$ 100 mil nas abaixo de 250 mil habitantes.