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Grades nos pontilhões: secretaria diz que não há estudos técnicos

Instalação de gradis foi sugerida para evitar acidentes e tentativas de suicídios nos pontilhões que ligam o centro à Vila Xavier

Tema de frequentes cobranças por parte de moradores, a instalação de grades de proteção em toda a extensão dos pontilhões que ligam o centro de Araraquara à Vila Xavier foi alvo de um requerimento de autoria do vereador Marcos Garrido (Patriota). O parlamentar pediu esclarecimento sobre instalações, aumentos e reforços de grades de proteção em pontes e viadutos, dificultando assim, casos de atentados contra a própria vida, além de minimizar riscos de acidente.

Duas secretarias municipais se manifestaram oficialmente sobre o assunto. Do ponto de vista da instalação dos dispositivos de segurança, a Secretaria de Obras e Serviços Públicos reconheceu que esse mecanismo aumentaria a proteção e dificultaria o intento de indivíduos que atentem contra a própria vida, mas informou que não há estudos que atestem a capacidade dos pontilhões de suportar o peso dessa estrutura. "Para se implementar as soluções, se faz necessário considerar a capacidade e estrutura destas obras de arte, bem como a carga acrescida por estas soluções às estruturas, considerando o seu porte e material de confecção. Não havendo até o momento estudo que ateste a capacidade destas estruturas em suportar a carga a se acrescentar em cada caso, se faz temerária a implantação da solução sugerida", respondeu a Secretaria.

Já a Secretaria de Direitos Humanos e Participação Popular apontou que no município funcionam órgãos de atendimento de saúde mental na Secretaria Municipal da Saúde para a prevenção ao suicídio. São eles: Centro de Atenção Psicossocial (Caps II), para pacientes com transtornos mentais; Caps-AD, para pacientes em uso de substâncias psicoativas, Centro de Referência Ambulatorial de Saúde Mental Adulto (Crasma); e Espaço Crescer, para crianças e adolescentes. Os profissionais dessas unidades oferecem atendimentos individuais e coletivos, além de rodas de conversa sobre o tema para todas as equipes da Atenção Básica e palestras diversas sobre o assunto.

“O Cras, equipamento da Secretaria de Assistência e Desenvolvimento Social acompanha as famílias de pessoas que cometeram tentativas de suicídio. Também existem órgãos de atendimento de saúde mental na Secretaria de Direitos Humanos e Participação Popular, atendendo públicos específicos e trabalhando com eles a questão da prevenção do suicídio”, afirma a prefeitura, em resposta ao requerimento.

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