Uma mulher de 41 anos, foi brutalmente espancada pelo companheiro e não resistiu aos ferimentos, vindo a óbito na cidade de Matão-SP. O feminicídio ocorreu por volta de 15h, na tarde desta quarta-feira (23).
Ao ouvirem gritos de socorro, testemunhas acionaram a Polícia Militar na Rua Wilson de Farias, no Jardim Alvorada. Os policiais chegaram e encontraram o autor do crime, alcoolizado, saindo da residência. Ele foi abordado e negou que estivesse ocorrendo algo de anormal.
Já conhecendo o histórico de ocorrências na residência, os oficiais não acreditaram no homem e adentraram na casa, encontrando o cenário de um crime violento.
A vítima Elizabete Timóteo da Silva (conhecida como Loira), foi encontrada pelos PMs no quarto da casa com vários ferimentos na cabeça e no rosto.
Ela chegou a ser socorrida ainda com vida pelo SAMU (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência), e encaminhada para o Hospital Carlos Fernando Malzoni, onde foi intubada, mas não resistiu aos ferimentos e morreu momentos depois.
O autor do crime, Giovani Pereira dos Santos, 38 anos, teria pisoteado e batido a cabeça da vítima contra o chão de forma extremamente violenta. Muito sangue ficou espalhado chão do quarto, onde a vítima foi encontrada.
Na semana anterior deste crime, a vítima passou pela DDM (Delegacia de Defesa da Mulher), após ser agredida fisicamente pelo companheiro, mas não quis registrar o Boletim de Ocorrência.
As brigas eram recorrentes, sempre potencializadas pelo uso excessivo de álcool pelo casal. ''Se ele [Giovani] não matasse ela [Elizabete], ela em algum momento mataria ele, era muita violência entre os dois'', disse uma vizinha da vítima. Segundo a Polícia, os dois tinham passagens criminais.
Giovani Pereira dos Santos, autor do crime, foi preso em flagrante e encaminhado para a Cadeia de Pública Santa Ernestina-SP.
Morte suspeita do ex-companheiro
Na sala foi encontrado um balde também com sangue que foi recolhido por equipes da perícia. Elizabete foi levada para a delegacia e estava extremamente embriagada. No registro policial, uma testemunha relatou que o falecido disse dias antes que sua companheira pretendia envenená-lo.
Na ocasião, o Boletim de Ocorrência foi registrado como morte suspeita.