O advogado Oton Gomes Merluzzi Filho que defende os acusados de agredirem o proprietário e o supervisor de vendas de um bar e restaurante contestou a versão apresentada em boletim de ocorrência nesta terça-feira (11). A briga envolveu um médico e um policial militar rodoviário na noite do último sábado, dia 8, após a final do campeonato paulista (leia aqui).
O advogado afirmou, em entrevista ao Portal Morada, que o grupo chegou ao bar e o policial pediu para usar o banheiro. Ele teria sido abordado pelo dono, que pediu que ele colocasse máscara.
O policial, que estava de folga, voltou para o carro e colocou a máscara. O proprietário do bar teria questionado se ele faria bagunça. Ao entrar no banheiro, o sobrinho chamou ele para ir embora, dizendo que os funcionários e proprietários estariam sendo mal-educados com o grupo, que ocupava duas mesas, e, de acordo com o advogado, respeitando o distanciamento.
“Não havia nenhum funcionário aferindo a temperatura corporal dos frequentadores. Eles chegaram ao bar com máscaras. Um dos funcionários convidou o grupo a se retirar, dizendo que era um local familiar”, diz o advogado Oton Merluzzi Filho. “O grupo comemorava a final do campeonato paulista, eles tiraram as máscaras pois iriam consumir no local”, diz.
Na saída houve uma discussão e, de acordo com o advogado, o proprietário partiu para agressão física. O policial teria tentado separar o conflito e foi agredido, se defendendo em seguida. Um dos funcionários do bar teria um objeto na mão, e o policial se coloca na frente para que não acontecesse nenhuma agressão.
Após a confusão, o grupo deixou o local. O advogado negou que a PM foi acionada.
O caso será apurado pela Polícia Civil.