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Aeroporto de Araraquara será desestatizado até o fim de 2020

Segundo a secretaria de Logística e Transporte, Bartolomeu de Gusmão tem enorme potencial de investimentos

O Aeroporto Bartolomeu de Gusmão é uma peça-chave no projeto de desestatização dos aeroportos paulistas administrados pelo Departamento Aeroviário do Estado de São Paulo (DAESP).  A informação foi confirmada pelo secretário estadual de Logística e Transportes, João Octaviano.

De acordo com o (DAESP), órgão vinculado à Secretaria Estadual de Logística e Transportes, com a retomada dos voos comerciais no último mês de 2019 já foi possível registrar uma alta na movimentação de embarques e desembarques no aeroporto de Araraquara. No comparativo de janeiro a dezembro do ano passado, frente ao mesmo período de 2018, houve aumento de 36,01%. Passaram pelos terminais do aeroporto 5.919 passageiros, já em 2018 o número de usuários foi de 4.352.

A retomada das operações em Araraquara foi impulsionada pela redução de impostos sobre o combustível de aviação como forma de incentivar a regionalização as operações aeroviárias no estado. "O Governo do Estado reduziu o ICMS que incide sobre o combustível de aviação, com o objetivo de criar novos voos no interior paulista. Além disso, o DAESP iniciou em 2019 um trabalho para ampliar a capacidade de seus aeroportos. Os dados consolidados de movimentação de passageiros evidenciam este potencial do interior de São Paulo, afirma o diretor superintendente do DAESP, Antonio Claret de Oliveira.

O próximo passo é a conclusão do processo de desestatização do aeroporto de Araraquara, cujos estudos estão em andamento pelo Departamento Aeroviário do Estado de São Paulo (DAESP) com assessoria da IOS Partners – consultoria internacional contratada que vai definir o modelo mais eficiente de gestão e funcionamento. Todo o processo de desestatização dos aeroportos estaduais deve ser concluído em 2020.
 

Segundo Octaviano, o aeroporto de Araraquara é um dos principais do estado nesse programa. "Além do que ele já representou em termos de crescimento, há um grande potencial. Por isso, o Bartolomeu de Gusmão é uma peça-chave nessa modelagem, que será concluída até o fim do ano", disse. Para o secretário, a concessão do aeroporto possibilita a realização de investimento que o estado tem dificuldade de fazer. "Será possível, por exemplo, investir em melhores condições de operação da pista, com a possibilidade de operar voos por instrumentos quando a visibilidade não for apropriada para essa operação", concluiu. 

Veja a entrevista completa com o secretário de Logística e Transportes do Estado de São Paulo:

 

 

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