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Araraquara encerra abril com abertura de 538 postos de trabalho

Para economista, apesar das melhoras nas expectativas, situação ainda não registrou resultados palpáveis no ritmo do consumo

 

O primeiro trimestre de 2016 foi marcado pela perda de 288 postos de trabalho  no mercado de trabalho de Araraquara. O mês de Abril, porém, trouxe uma boa surpresa. De acordo com dados do CAGED (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados),  foram abertas 538 vagas na cidade no quarto mês do ano. O destaque em contratações foi o setor de Serviços.

O aumento do desemprego é resultado do crescimento do número de demissões e também ao maior número de pessoas que buscam, e não encontram, uma formalização.

Os setores que lideraram a geração de vagas no mês de abril foram: Serviços, com saldo de 513 vagas no mês e 685 no primeiro quadrimestre do ano, e agropecuária, com saldo positivo de 145 postos abertos no mês de abril. O setor que vem registrando maiores perdas é o Comércio, com fechamento de 130 postos de trabalho no mês de abril e saldo negativo de 283 empregos no 1º quadrimestre.

 

Análise

Segundo Délis Magalhães,  pesquisadora do Núcleo de Extensão em Conjuntura e Estudos Econômicos da UNESP‐Araraquara, o cenário político continua impactando diretamente no cenário econômico. “As mudanças ocorridas trouxeram melhoras na expectativa dos consumidores e do empresariado”, afirma. O Índice de Confiança no setor de serviços registrou aumentos entre os meses de abril e maio e provocou reflexos positivos para a intenção dos empresários em expandir o emprego no setor. As últimas trajetórias de apreciação da taxa de câmbio também têm indicado uma evolução no cenário doméstico e um ambiente externo mais favorável.

“Porém, apesar das melhoras nas expectativas, analisando a situação atual ainda não registraram resultados macroeconômicos palpáveis que aumentassem a demanda interna e o ritmo do consumo”, afirma o economista. Segundo especialistas da Federação do Comércio de São Paulo, o cenário de expectativas mais otimistas aponta para a necessidade de que o governo adote medidas eficazes e rápidas na direção do ajuste fiscal, estabilidade monetária, corte de gastos e incentivo ao investimento privado. 

 

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