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Araraquara promove ações de conscientização sobre a violência contra mulheres

Agosto Lilás - mês do combate à violência contra mulheres. Saiba quais tipos, onde denunciar e procurar ajuda

O “Agosto Lilás” é uma campanha de combate e enfrentamento à violência doméstica e familiar contra mulheres. A ação foi instituída nacionalmente em celebração ao aniversário de sanção da Lei Maria da Penha (Lei nº 11.340, de 7 de agosto de 2006), que este ano completa 16 anos.

A campanha visa informar, debater, conscientizar e instruir as pessoas sobre as diversas formas de violência contra as mulheres a fim de evitar que a sociedade normalize esse tipo de violência e orientar a população em relação aos canais de denúncia existentes.

O “Agosto Lilás”, ao longo deste mês, será marcado pela promoção de atividades por meio da prefeitura em diferentes espaços da cidade, como escolas, fábricas, assentamentos e instituições sociais, além da divulgação da campanha através de materiais informativos impressos e online.

Segundo o Anuário Brasileiro de Segurança Pública de 2021, uma a cada quatro mulheres de 16 anos ou mais foi vítima de algum tipo de violência no Brasil, o que corresponde a um total de 17 milhões de mulheres.  Ainda, entre esses 17 milhões de mulheres, quase 50% foram agredidas em suas próprias casas e apenas 32% procuraram alguma instituição de apoio ou atendimento para serem amparadas. 

Muitas mulheres não procuram ajuda por inúmeras razões, mas a falta de denúncia ocorre, principalmente, pela falta de estrutura já que não é todo município que possui rede de apoio às mulheres vítimas de violência.

 

TIPOS DE VIOLÊNCIA

Violência física: ações que firam à integridade física da mulher ou à saúde do corpo, como agressões físicas de qualquer tipo.

Violência psicológica: ações que provocam danos emocionais e diminuição da autoestima, ou que controlem comportamentos, decisões e crenças mediante ameaça, constrangimento, humilhação, perseguição, escarnecimento, limitação do direito de ir e vir, proibição de ter contato com parentes e amigos ou qualquer ato que cause prejuízo à saúde mental da mulher.

Violência patrimonial: ações que envolvam retirada do dinheiro conquistado pela própria mulher, assim como danificar qualquer patrimônio, documentos e/ou bens pessoais ou aparatos profissionais.

Violência moral: ações que desonram a mulher perante a sociedade com mentiras, calúnias ou ofensas, como xingar diante dos amigos, acusar de algo que não fez e difamar publicamente.

Violência sexual: Trata-se de qualquer conduta que constranja a mulher e a obrigue a presenciar, manter ou a participar de relação sexual não desejada mediante intimidação, ameaça, coação ou uso da força.

 

LOCAIS PARA BUSCAR ACOLHIMENTO EM ARARAQUARA

Centro de Referência da Mulher “Heleieth Saffioti”, onde é oferecido serviços como atendimento psicológico às mulheres vítimas de violência, palestras e oficinas temáticas, além do acolhimento e acompanhamento de mulheres em situação de vulnerabilidade por violência doméstica.

Casa Abrigo para Mulheres Vítimas de Violência “Alaíde Aparecida Kuranaga”, que é um espaço de acolhimento, segurança e proteção para mulheres que lidam com ameaças e risco de morte.

Casa das Margaridas “Yasmin da Silva Nery”, unidade de acolhimento que oferece proteção especial de alta complexidade para mulheres em situação de desabrigo por abandono, migração, ausência de residência e falta de subsistência.

 

MEIOS PARA DENUNCIAR

– Central de Atendimento à Mulher – 180 – A ligação é gratuita e o serviço funciona 24 horas por dia, todos os dias da semana.

– Centro de Referência da Mulher – (16) 3331-3384.

– Plantão 24 horas (16) 99762-0697.

– Polícia Militar -190.

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