Segundo a Vigilância em Saúde da Prefeitura de Araraquara, o ano de 2022 (até esta sexta-feira, dia 18 de março) registra 1.317 casos confirmados de dengue. Foram 138 casos em janeiro, 539 casos em fevereiro e 640 em março. O índice deste ano está muito aquém do registrado em 2019, quando o município enfrentou uma epidemia. Naquela oportunidade, 23.134 casos foram registrados no ano inteiro e 16.911 entre janeiro e março. Porém, o índice deste ano está acima do registrado no ano todo de 2021. Neste ano, três óbitos causados pela dengue foram registrados em Araraquara.
Os sintomas de dengue são febre, dor no corpo, dor de cabeça, dor atrás dos olhos e manchas pelo corpo. No momento em que o paciente procurar o atendimento, ele deve levar RG, Cartão SUS e um comprovante de endereço com CEP.
Segundo o órgão, 80% dos criadouros de dengue estão nas residências. Em média, são visitadas 30 mil casas por mês. Em metade delas o trabalho não é concluído por falta de autorização para a entrada. As equipes inclusive fazem horário estendido (noturno) e plantões aos sábados.
Nesta terça-feira (22), os agentes de controle de endemias da Vigilância Epidemiológica realizarão trabalhos de vistoria casa a casa na Vila Ferroviária, Jardim Iguatemi e Altos do Pinheiros, além do Condomínio Damha I.
A ação também foi realizada nesta segunda-feira (21) no Iguatemi, Cecap, Centro e Jardim Pinheiros. Nesta segunda, a nebulização passou pelas ruas da Vila Xavier e nesta terça será iniciada no Jardim Dom Pedro I.
Já o fumacê passou pela área dos vagões da Rumo, na região central, nesta segunda, e também no Jardim Tamoio, onde o trabalho se estende no fim da tarde e início da noite. Nesta terça, estará circulando pelo Jardim Santa Lúcia pela manhã e pelo Carmo, à noite.
Os serviços voltados para a contenção da epidemia de dengue foram intensificados pela Prefeitura de Araraquara por conta do crescimento do número de casos na cidade. O trabalho consiste em bloqueio aos criadouros do mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue e outras doenças como zika, chikungunya e febre amarela, além de orientações de prevenção.
O descarte irregular de lixo, resíduos sólidos, volumosos (sofás, poltronas e colchões) e queimadas em área urbana e rural causam danos à saúde e ao meio ambiente. A denúncia aos órgãos oficiais pode ser feita pelo telefone 0800 770 1595.