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Araraquarense Cléber Fogaça prepara seu segundo álbum solo

‘Convergência’ começa a ser gravado no mês de julho, em Ribeirão Preto/SP

Por Matheus Vieira

Um passeio pela música instrumental brasileira com espaço para muito virtuosismo e improviso, além de harmonizações sofisticadas e melodias marcantes. Esse balaio sonoro e criativo é a principal tônica do segundo e mais novo trabalho do renomado músico e compositor araraquarense Cleber Fogaça (43).

Batizado de “Convergência”, o álbum foi contemplado no Edital ProAC Expresso Direto nº38/202, que selecionou 200 projetos culturais do Estado de São Paulo todo nas mais diversas áreas. “Escolhi esse nome por conta do momento em que vivemos na sociedade, no qual necessitamos, urgentemente, convergir nossas ações e idéias, a fim de buscar o melhor para a coletividade”, comenta Fogaça.

Com gravação prevista para o mês de julho nos estúdios do selo Blaxtream, em Ribeirão Preto/SP, o material será registrado no formato ‘Ao Vivo’, usando o mínimo possível de overdubs e edições. Para esta aventura, o araraquarense recrutou Cesar Roversi (saxofones soprano, alto, tenor e barítono), Cleber Almeida (bateria e percussão) e Fernando Corrêa (guitarra semiacústica).

“Quero transmitir, através das composições, uma proposta de união onde cada músico tem sua individualidade e seus momentos de protagonismo, porém, sempre voltando ao coletivo em prol de uma melhor interpretação”, comenta Fogaça, que no disco assina todas as músicas, arranjos, produção executiva e artística, direção musical, além de tocar baixo elétrico e baixo acústico.

Carreira

Cleber Fogaça iniciou seus estudos nos anos 90. Desde então, atua como músico e professor no interior de São Paulo. Apreciador e pesquisador do jazz e da música brasileira lançou, em 2015, seu primeiro disco solo, Trilhando.

Em 2020, montou as séries de livros didáticos “Escalas na Prática Para Baixistas”, “Arpejos na Prática Para Baixistas” e “Arpejos na Prática Para Guitarristas” e, em 2021, a série “Acordes No Baixo de Seis Cordas”.

Estudou no curso de MPB/JAZZ do Conservatório de Tatuí, onde se formou em 2003. Foi sócio fundador da Escola Livre de Música Araraquara, atuando como professor e administrador entre 2002 e 2018.

Participou de oficinas e workshops ministrados por Frank Gambale, Gary Willis, Celso Pixinga, André Marques, Hermeto Pascoal, Itiberê Zwarg, entre outros. Dividiu palco com Carlos Malta, Arismar do Espírito Santo, Nailor Proveta, Oswaldinho do Acordeom, Daniel D’Alcântara, Itiberê Zwarg, Sizão Machado, Michel Leme, Cuca Teixeira, Bob Wyatt, Dirceu Leite, entre outros.

Participou de vários grupos e se apresentou nos principais festivais de música instrumental do estado de São Paulo. Atualmente é integrante do Trio Zabumbê (de música instrumental brasileira e jazz) e do Trio Teimoso, de choro instrumental, com o qual está em turnê de divulgação de um EP. Também tem projetos com as cantoras Iara Ferreira, de MPB, e Iuna Tuane, de MPB e música francesa. Gravou nos álbuns das bandas Adrenalados (rock) e Ruído Fino (pop/funk) e também dos músicos Cleber Shimu e Jimmy Red Marshall (blues).

 

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