A Polícia Civil investiga a morte de uma bebê de apenas 1 mês e 23 dias, devido a um ataque cardíaco, na madrugada desta segunda-feira (19), no Hospital Universitário, em São Carlos.
A mãe da menina relatou em boletim de ocorrência que a filha começou a passar mal no dia 14 deste mês, ao apresentar um quadro febril. Em seguida foi até a UPA da Vila Prado, onde a orientaram a ir no Hospital Universitário.
No dia seguinte de acordo os profissionais que a atenderam, disseram que seria apenas um resfriado. Já no domingo (18), a bebê apresentou diarreia e voltou na UPA onde havia ido a primeira vez, mas devido à demora no atendimento com meios próprios, foi até o HU e afirmou que demorou aproximadamente 1h20 para ser atendida e após, a filha foi colocada para receber soro e após 5 minutos, a mãe disse que a filha começou a fazer barulhos estranhos e pediu a presença de uma enfermeira.
Minutos depois com a presença da profissional, a vítima estaria desfalecida e foi encaminhada a um médico. Porém foi constatada a morte da menina devido a uma parada cardíaca. A mãe foi solicitada a fazer um boletim de ocorrência, para que a filha pudesse ser encaminhada ao Instituto Médico Legal (IML) para apurar as causas da morte.
No boletim e ocorrência consta que a morte da bebê seria devido a um ataque hipovolêmico séptico. O caso segue em investigação.
Nota do Hospital Universitário
“O Hospital Universitário da UFSCar, vinculado à rede Ebserh (Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares), lamenta o falecimento da criança L.M., de 53 dias de vida, ocorrido no dia 19 de fevereiro, e se solidariza com os familiares e amigos.
A criança passou por consulta pediátrica no HU-UFSCar em 14 de fevereiro, sendo realizado o diagnóstico de virose respiratória. Ela apresentava bom estado geral, sendo possível a continuidade do tratamento em casa.
Conforme relato da mãe, a criança apresentou piora clínica no domingo, 18, ou seja, quatro dias depois, quando procurou atendimento na UPA Vila Prado. Ainda segundo relatado, os familiares decidiram levar a criança diretamente ao hospital por meios próprios, optando por não aguardar a ambulância.
A criança chegou em estado crítico e foi imediatamente atendida pela equipe da emergência infantil do HU-UFSCar, sendo oferecido todo suporte clínico necessário. Contudo, ela teve uma parada cardiorrespiratória, não respondeu às manobras de ressuscitação e evoluiu para óbito.
A criança permaneceu poucas horas no pronto socorro do HU-UFSCar, não sendo possível o estabelecimento da causa da morte. Dessa forma, o relatório do IML ajudará a elucidar a situação que culminou com o óbito da criança.
O HU-UFSCar reforça que é recomendado que pacientes graves sejam transportados em ambulâncias, tendo em vista que somente nestes veículos existem equipamentos e profissionais capacitados a atender emergências”, disse a nota.
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