Familiares de Getânia Ferreira da Silva, que moram em Américo Brasiliense, estão revoltados e prometem processar a Gota de Leite. A mulher de 32 anos deu entrada na maternidade no final da noite de sábado (24), em trabalho de parto, que foi realizado no final da manhã do dia seguinte, após a mãe esgotar todas as forças o parto normal.
Em entrevista ao Portal Morada (abaixo), Getânia contou que pediu para a médica ginecologista, que a acompanhou desde os primeiros momentos na maternidade, para que fosse feita uma cesariana porque não aguentava tentar o parto normal. Porém, a médica optou pelo parto natural, causando o sofrimento da mãe e do bebê, que aspirou líquido mecônio (com fezes).
O ficou internado na uti Neonatal e não resistiu. A menina morreu nesta quarta-feira, dia 28, data de aniversário da mãe. O parto não teria sido acompanhado por um médico pediatra. O diretor da Gota de Leite, Ademir Salla, confirmou na manhã de hoje que a unidade instaurou uma sindicância para apurar se houve falha no atendimento à gestante.